In the Rain

quarta-feira, 29 de dezembro de 2004

outono, noite, falta de final


Naquela manha friazinha o tempo prometia abrir. O local nao era alto, mas dava pra ver grande parte de cidade. Estava com frio, havia ficado quase a madrugada toda sentada ali, conversando com as estrelas. O céu do amanhecer era bonito, meio laranja, meio amrelo, e azul... Outono, como gostava daquele céu, como gostava quando parecia esquentar.
A blusinha fina já ñ a aquecia mais, como nao aquecera desde a hora em que ele havia ido embora. Foram horas sentada, horas quentes d conversa vazia, horas em q o tato dizia mais do que as bocas, hora na qual os lábios desvendavam mistérios de corpos ardentes.
Ele levantara, depois de um beijo astuto, levantara e saia, dizendo que voltaria logo, que era para não se preocupar, disse que seria rápido... disse... e foi-se embora.

continua talvez... as idéias se foram...

segunda-feira, 27 de dezembro de 2004

Agora eu preciso dormir, foi o q eu disse, dormir para sonhar com vc, foi o q eu
escondi nas palavras. FIkei minutos ainda acordada, pensando em nada e em mais
ninguuém. Agora eu preciso dormir, eu respondi para mim mesma, dormir para
descansar um corpo exausto e uma alma leve. Agora eu preciso dormir, para esconder
o nada do tudo.
Fikie ainda admirando a noite calma, meio friazinha, que descia em estrelas o
ceú... estrelas imaginadas por mim sobre as nuvens que encobriam o q eu via. Ah...
e por q tanto? e para q olhar a janela num pensamento à noite?
Agora eu preciso dormir! Dormir, dormir e dormir, para ver como o eskecido está
distante d mim, p/ q qdo o dia amanheça eu possa ñ me lembrar do meu sonho e saber
exatamente com o q sonhei.
Agora eu preciso dormir... para viver nesse eterno sono, e nunca mais acordar....

terça-feira, 21 de dezembro de 2004

Minha Morte


Sera q alguem se importaria? Será? Imaginar-me voando além do horizonte, para um outro mundo, distante, além d minha imaginaçao. Este mundo estranho q vejo é louco e foi por tantos expresso com palavras ou desenhado, mas ninguém que o viu pode voltar para contar-nos o que houve ou como era. Este é o munndo da morte... e... será que alguém se importaria? Será??? Será q alguem me ve aki?Imagino minha fugura, distante, caída sob a fúnebre urna.
Talvez a sala do velório estivesse cheia, ou p q nao vazia? ou com 1 ou 2 amigos? ALguém olha por mim, será que algum amigo meu choraria minha morte? Será qq eu tenoh amigos? Ou não... ou sim... quem sabe talvez apenas um unico suspiro perdido d um curioso... algum suspiro d ninguém...
Se eu morrer vc se imprtará? Se eu morrer vc estará lá comigo? Ou vai me deixar partir só outra vez? OU vai fingir q nao existo, fingir q eu sempre estive morta...


domingo, 19 de dezembro de 2004

Quando


Se eu puder encontrar-te os olhos, peço que não me diga nada e me abrace com força. Se eu puder encontrar-te os olhos peço que me perdoe por algo que eu possa ter feito. Quando eu puder olhar-te de verdade peço que não me olhes de novo daquela forma divisada. Quando eu puder.. se eu puder... Quando me olhares direito poderei retribuir-te sem medos.
Eu não se és o que dizes ou se és assim porque finges. Quando eu encontrar-te os olhos peço que me abra tua mente.
Posso ouvir-te quieto, posso sonhar-te sem ti. Seria suficiente se eu lhe desse o sol? Não sei o que queres dizer em curtas e tímidas frases. Teu sorrir vive longe, distante, mas perto da lembrança incomum que não reside e não encontro.
Sonho, sorrir ao ouvir-te em silencio. Pode ser um pensamento distante, ou um pesadelo disfarçado. Quando eu encontrar-te os olhos quero apenas tocar tua face, para ver se és real ainda, e trocar frases leves e tolas, tímidas e quietas, úmidas e reais.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2004

Precisar


O q eu preciso agora... para q minha vida finja se completar... o que eu preciso
afinal, para q meus dias estejam mais aliviados? Eu preciso... se é q presisar se
equivale a querer. Eu quero? Ou será q as coisas se invertem, o nada vira tudo, o
tudo vira pó, o precisar vira futilidade. Eu preciso daquilo q desejo, desejo aquilo
q quero, e o q eu quero? Simples, fácil, amistoso, sereno... Um beijo, apenas um
beijo, para ouvir melhor o dia d amanha, para que a necessidade nao se torne
angustia, para q o infinito se equivala ao hje. Um beijo, apenas um beijo, para um
sorrir mais consistente, para uma manhã com mais sol, para que o querer se torne
desejo o desejo necessidade e a necessidade alegria!

domingo, 12 de dezembro de 2004

um bom dia para sorrir....

Ah.. estou super mega empolgada, e cansada tb.... dificl ter um post assim por aki... Pois é, voltei d um churras, mto bom por sinal, com a galera lah da escola! FOi lko, deu pra se divertir, tou queimada (nem tdu é perfeito) mas a gente zuou bastantao!!! TInha piscina... e eu pareço um peixe, amo água!
O melhor d tudo? Amanha já esotud ferias e nao rpeciso acordar CEdo IEH!!! tdo oq eu queria huhauahuah...

é isso... achoq jah ta bom né?

Kisus t+++

sábado, 11 de dezembro de 2004

Hope

I was tinking about my opinions, about my days. sometimes, like yesterday, like some things who was happened hear. About me? What can I say? I only have slept at now, sleppeing on a different form. Dreaming, maybe a nice dream, when I can see... me and something will never comeback, and I can't do anything. Why? I ask only why?
Tomorrow it isn’t only a day. I discover some, I never can understand my life, never can see your eyes walking on the street. Nobody lokes like you, I knowm, nobody have the same actions that you had... isn't the same, isn't...
I'm trying, it's true, trying to learn, to see where is it my best mistake, or where is my best idiot idea. Nobody can imagine what is that! Nobody can understand what is that, nobody can make me don't lose my hope. It looks like impossible, looks like a dream... Why? Another time I'm asking why? Why? Can you explain me? Can you help me? Why, if I know about the future, if I about that...
My hope? I don't have hope now, not now, not anymore... I don't have more wishes, I don't have anything... and why? Because sometimes life play with us, and we pay for the life... only, I only want to face that montain, to say that for your eyes: I'm better than you... You never can to win me!
I hate that formo to leave...I want only some hope, because I don't have this... I forget what is the meaning if trish word

segunda-feira, 6 de dezembro de 2004

A rosa do altar


Lembrei-me, nao apenas nestes ultimos dias, daquelas loucas historias d anos

atras. Histórias guardadas num perdido coraçao de mulher, que nunca eskeçe as

promessa ditas a ela. Eu revelo aqui estas lembranças, neste leito frio de igreja,

diante deste altar ferido.
A correntinha, de bolinhas, que certamente nao te lembras... estes dias

mesmo a peguei, como se ao tocar t sentisse outra vez. Ela, esta a qual recusei

dar-te de presente, mesmo diante de tua imensa isistência. Dei-te outras coisas,

papéis, cartões, rabiscos...
O teu toque sempre me sooou tão doce, a tua voz nunca me pareceu estranha,

sempre serena, grave e amável, sua mente trabalhava rápido em julgamentos precisos.
De convesar longas ao pé da cama, d assuntos desvairidos em universos

paralelos. Dos meus olhos brotava tinta, e minha caneta jorravam lágrimas, q

manchavam o papel em letras. Em ti, promessas, surtos, imagens cruzadas, sustos, o

som que me aquecia enlouquecidamente. Diste, com cuidado a mim, prometeste que a

rosa pedaceria sob o altar, escondida diante do degrau, e ali eu ou tu a pegaríamos,

depois q o outro a deixasse, símbulo de nossa uniao. A rosa dos sentidos... dos

sentimentos.
COntudo os rumos de nossas vidas mudaram, foste tu embora, levado pela vida,

num momento em q um abraço frio te tomou. Eu nÃo sei se morreste de corpo ou se tua

alma se foi tb. A última lembraça tua que me resta é daquele sorris quieto, e da

tuas palavras soltas. Naquela noite do ocorrido eu mesma me trankei sozinha, eu

mesma engoli o meu sono em comprimidos. Estava frio, e antes de adormecer eu preferi

que as baixas temperatuas me tomassem , eu não tinah ânimo para levantar meu corpo

ou aquecer minah alma. Talvez por estar a tua espera...
Ontem eu pus outra rosa sob o altar, como fora prometido, como há muito anos

faço. Tive novamente que tirar as pétalas murchas da que deixei outro dia. Esta

ainda parece viva, embora não tanto quanto estava ontem. Cada vez que me sento aqui,

neste altar, fiko remoendo este passado, imaginando o que eu fiz para que ñ viesse

buscar tua rosa.
Prometeste nÃo esquecer, prometeeste vir buscar, prometeste tanto, e se

tanto fizeste porque ela sempre murcha? Por que eu sempre tenho que por outra, e

mais outra? ATé quando? Até quanto? Esqueceste o q combinamos? Ou simplesmente

resolveste ignorar a tudo? Ignorar a mim?
Ainda padeço sentada, a igreja quieta. Um homem, de bengala, chapéu, bem

vestido adentra o local, ele anda, calmo, perece olhar para mim, como se já me

conhecesse. Vai até o altar, olha os lados, e pega a rosa... como se já estivesse a

sua procura. Só pode ser tu, que veio finalmente me buscar, penso. Fico ainda

sentada, os anos mudaram minha figura, como devem ter mudado a tua, talvez não possa

me reconhecer ou eu a ti.
Vieste buscá-la, finalmente... digo angustiada.
Pegue, é um presente, para que não esqueças do teu passado. É apenas o q

dizes. Tua voz não parece tua, é serena, adulta, mas diferente. Me pegas pelas mãos,

beija-as, mas não vejo bem tua face, parece que não tens coragem de fitar-me diante

de meus olhos.
Eu vim buscá-la, para tua felicidade, deixe esta rosa, venha eu quero desta

vez ela fique e tu venhas comigo - Andei de braço dado contigo, parecia que o chão

era algodão, e que eu podia flutuar, era como se desaparececemos no ar.
Eu acordei, por alguns segundos, velha, e me vi sentada, no altar, ainda a

tua espera, o meu corpo dormia, gelado e já sem sentidos, estava tu ao meu lado,

diante de meu corpo e tua forma era meio translúcuda. Estava parado esperando para

que eu fosse contigo. Eu vejo a rosa mais triste, ali diante do altar, e tu não a

toca sequer, demonstra desinteresse por ela tu esquecera de nossa promessa...
Meu corpo endurece, meu coração sangra, eu nÃo posso me deixar sozinha, eu

não posso seguir a teu lado as cegas, eu nÃo posso me desprender simplesmente. Eu

vejo que se aproximas, que me abraças, sinto frio, sinto minha alma deixar o corpo

numa dor que provaca um espasmo, teu abraço é quente, em minha alma é gelada. Me

deixo morta, me deixo só debruçada nos bancos da igreja, esperando ainda por ti,

para queem vida venhas buscar a rosa que ainda padece sob o altar...