In the Rain

sábado, 28 de agosto de 2004

Me resta apenas a incostancia, q arde a solidão vazia d minhas palavras, me resta quieta, calma, caída, sem passos. ME resta o sonho fétido presente e desenfreado, me resta a alma pálida d escorea, a alma sem rumos ou desafios. me resta akilo q ja passou, me resta a lembrança caída, a alma q nem é minha. Me resta apenas, me resta o sonho da desilusao, a imagem da impureza. Me restam maos mais vazias, palavras menos completas... me resta o nada... me resta estar só...

domingo, 22 de agosto de 2004

Colocar o dedo na ferida


Talvez o tempo, talvez o vento, a poeira, s? o simples fato do rosto ser cortado pela brisa a cada passo.
Os papeis voaram, enquanto a face perplexa via as fotografias antigas, q nem suas eram. Os bilhetes, as mensagens, uma maneira d compor aquilo tudo, uma maneira d persistir em tudo. Olhar novamente, como se buscasse a dor, talvez o tempo, talvez o vento... a esperan?a... um ano, dois anos, a espera ?rdua e s?ria... q dela nunca viria uma resposta. A criancice a inf?ncia, a ferida, o ver, o n?o poder encarar, as l?grimas, q nunca cairiam por alguem in?til...
As fotos voaram... o vento deixou q a m?sica melanc?lica curasse o sorriso desordenado... o frio... o vazio... o quieto... a voz... o sumisso... a dist?ncia... as id?ias incompletas...
N?o poderia esperar, pois se cansaria, pois nunca teria como alcansar aquilo. O passado... o vento... e nada mudou, mas por q ainda insistir em ferir-se... vendo fotos? Fotos t?o atigas e cheias d dor. Fotos q nem eram suas... Fotos q o vento levaria embora, para sempre...

Colocar o dedo na ferida


Talvez o tempo, talvez o vento, a poeira, s? o simples fato do rosto ser cortado pela brisa a cada passo.
Os papeis voaram, enquanto a face perplexa via as fotografias antigas, q nem suas eram. Os bilhetes, as mensagens, uma maneira d compor aquilo tudo, uma maneira d persistir em tudo. Olhar novamente, como se buscasse a dor, talvez o tempo, talvez o vento... a esperan?a... um ano, dois anos, a espera ?rdua e s?ria... q dela nunca viria uma resposta. A criancice a inf?ncia, a ferida, o ver, o n?o poder encarar, as l?grimas, q nunca cairiam por alguem in?til...
As fotos voaram... o vento deixou q a m?sica melanc?lica curasse o sorriso desordenado... o frio... o vazio... o quieto... a voz... o sumisso... a dist?ncia... as id?ias incompletas...
N?o poderia esperar, pois se cansaria, pois nunca teria como alcansar aquilo. O passado... o vento... e nada mudou, mas por q ainda insistir em ferir-se... vendo fotos? Fotos t?o atigas e cheias d dor. Fotos q nem eram suas... Fotos q o vento levaria embora, para sempre...

terça-feira, 17 de agosto de 2004

Palavras que a voz nao permitiu deixar escapar


Pensou, em milhões se sílabas, para dizer sem medo, estufou o peito, sem temer a nada, e diria tudo aquilo, sem dó. Ele encarou-a, e puxou uma faca, colocando rente ao pescoço feminino. Ela apenas sorriu, como se estivesse prevendo aquela reação irreal dele. - O que você quer? - disse baixinho ela. Ele não respondeu, e feriu o pescoço feminino apenas para amedronta-la, mas ao contrario do esprado não houve reaçÃo nenhuma de medo, nem sequer um esboço. O homem ainda assim tentou fazer algo, bater-lhe na face, ou quem sabe um soco no abdómen, mas nada causava algum sentimento nela. - Vc é fraco - ela tentou dizer, e ele apenas pode ler os lábios, pois não houve som. Veio então um forte dor de cabeça, e sem forças soltou-a, e caiu a seus pés de joelhos. Ela quiz naquele instante dizer mil e uma coisas, mas a voz rouca não deixou nada escapar, ficou apenas de cima analizando ele sofrer, para depois dar-lhe dois tapas leves no rosto e faze-lo ler em seus lábios:- Vc precisa crescer, meu menino...


segunda-feira, 16 de agosto de 2004

CULPA

Vc nao tem culpa se um dia eu te disse o q nao deveria, muito menos d talvez ter aprecido d repente. Vc nao tem culpa d nada, tanto qto eu simplesmente nego ateh o fim e afirmo q sou incente. Vc nao teve culpa, tanto qto eu nao tenho parte nessa historia, tanto qto nós soubemos inventar bem sobre a mentira. A culpa está apenas em nossas mentes, guardada e fria, como Antátida, perdida em sua imensidão gelada, intocada e inocente, como q pedindo para ser explorada. Talvez falte uma imensidÃo dentro d nós, talvez reserve a mensagem, talvez... quem sabe um dia consigamos lê-la? mas nesta culpa, não há culpados, e dentro dos réus, não há nada. Vc convive com o vazio, tanto qto eu, vc convive, menos do q eu mesma. A culpa me tornou diferente, a diferença me fez mudar a cabeça. Eu simplesmente descobri, q vc nao tem culpa como disse que um dia q teria, q eu sou tao inocente qto digo, mas q no fim... nao passamos d tolos, a nos enganar, sempre, imaginando q um dia poderemos superar tudo o q passou... superar d mãos dadas...

sábado, 14 de agosto de 2004

Entre uma lágrima e um devaneio


Ali estava, sentada, o rosto encostado na pedra, a mão fria, descansava sobre o colo. Tinha a expressão triste, a mente confusa. Pelo rosto, um fio ressecado de lágrima. A boca semi-aberta, seca pelo ventinho de montanha. Os negros cabelos caídos sobre os ombros relaxados, a mente longe, distante num devaneio antigo. A rajada de vento refrescava o ar quente.
Estava calma, o olhar perplexo, tinha medo; e junto com a brisa vinha um rancor. Por seus olhos, pequenos, infantis, talvez, lágrimas caíram novamente, sentiu-se perturbada, levantou, as pernas bambas mal seguravam o próprio corpo, que pareceu mais pesado. Apoiou-se na pedra, sentiu o vento, agora mais forte, voaram leves e negros os cabelos; andou, atordoada, a face pálida.
Ali à frente, punha-se o sol, sereno, alegre, cos raios fortes, manchando o céu limpo. Cores, mescladas, num tom alaranjado (característica comum do outono), um ambiente calmo, quieto, sereno. Do alto da montanha fazia-se mais belo o fim de tarde, a brisa dava um ar de nova estação.
O céu, sereno, os longínquos pensamentos, um rosto pálido numa tarde alaranjada. Do alto da montanha: os sonhos. Do alto dos pensamentos: o pesadelo. Sonhou, imaginou, chorou, tanto, mas tanto, que entre uma lágrima e um devaneio antigo disse adeus! Tentando voar.

terça-feira, 10 de agosto de 2004

As pernas fraquejaram, os olhos desceram mais devagar pelo peito ardido. Aquele som ensurdecedor, a voz macia que nao conseguia consolar. Num instante, um olhar parado cheio d sil?ncio. Consolo da noite, maldi??o diourna q aos poucos ia destruindo nao somente a alma, pois parecia come?ar a dilacerar a carne. Fraquejou, caiu, e quando os joelhos cederam foi a hora do reendimento, da deshonra. Os olhos deram seu ?ltimo alg?z, cheios d dor f?sica e amargura n'alma. Da pele o suor frio e de corpo perdido. Aos poucos os m?sculos pederam as for?as, e as m?os em que se apoiava tamb?m N?o conseguira mais aguentar o peso, deixando baixar ao ch?o a carne quanse sem vida. Cedeu, e ali ficou agonizando, at? ter seca finalmente a ?ltima gota de suor. Ficou sob o sol escaldante que sem d? caia sobre sua cabe?a tamb?m j? ferida...

sábado, 7 de agosto de 2004

Desculpem, mas estes ultimos dias ando 1/2 desinpirada, nem mesmo no livro tenho tabalhado direito (é por causa do livro q os contos tem diminuido tb). Acho q deve ter sido a volta as aulas ou alguma coisa do gênero. sei lá, hje fui tentar escrever um negócioe MEU deus... Q BIZARRO>>> desisti... qeum sabe amnha nao é mesmo? soh pra noa fikar vazio vou por um coisa véia aki^^ q por sinla deve ser grande!



Ache seu caminho, ser inferior...

Denise Szabo 27/09/2002

E o sangue fez-se intenso como nunca. Num tom vermelho forte, bravo. Deslizou, pela pele, sem dó. Escorreu, calmamente, por cada parte da seu interior.
Pulsavam, ainda, as artérias, demostrando seu último sinal vital. Pulsava o coração, ainda repleto de ódio e de alegrias. Por mais que insistisse, não resistiu, e a divina alma deu adeus a sua prisão carnal.
Gelado jazia o corpo, sórdido em sua ridícula sepultura. E antes, ali a alma resplandecia, cheia de vida. Antes a piedosa escolhida dos céus fazia-se presente. Alegria, lágrima, tristeza, calor da manhã, frio da madrugada. Tudo residia naquele ser, que outrora estava ali, confraternizando, rindo, olhando ao redor, imaginando o mundo das profundezas, vendo mais que intensamente os olhares de seus semelhantes. Pobre alma, estava quase chegando ao êxtase de seu poder quando um ser inferior cruzou seu caminho. Pobre ser divino, que andou pela mesma calçada de um maníaco sem os conhecimentos sagrados. Foi-se embora, assim, por um sopro do destino, lançou-se para outro plano apenas pela arrogância amarga de um qualquer, que nem sabe que caminho seguir. Absurdo, provocou grande revolta nos seres celestiais, e a alma agora livre e desperta, finalmente tornou-se pronta para usar seus poderes.
E desceu o mensageiro sagrado. Sua voz ecoou pelos campos, fazendo a fera amansar-se e temer. "Por que este maldito ser inferior não tem capacidade de pensar em seus atos? És feliz agora? Este é o fruto da tua plantação. Vejas no que tornou-se. Não há volta. Nem que desejes a alma voltará para o corpo. Estás correndo, amedrontado? Por quê? Não és o ser da coragem, capaz de libertar o poder divino, sem temer as conseqüências?
E assim, tu passeias pela noite, nas trevas, e nas luz. Já vai nascer. Ao contrário do que pensas ela não há de sucumbir às tentações durante seu trajeto de vinda aos campos. Tampouco tornasse-a um vampiro doentio a procura da energia inferior. Nem mesmo terá a forma de um sagrado anjo, pois tem dentro de si a fúria, e quer, a qualquer custo aplicar-lhe um castigo."
O sangue, ainda jorra, limpando a imundice que as pegadas assassinas deixaram. Sagrado é o ser que ali residia, pois nenhum mortal é capaz de pousar suas mãos sobre a carne morta sem sentir a energia sagrada fluir.
"Suas desculpas não vão adiantar agora. Estás amedrontado? Saiba que o pior está por vir. O ciclo não está completo, a passagem teve início a poucos minutos. Ela ainda não está desperta, e quando estiver, aconselho, fuja, o mais rápido que puder, pois será destruído com um único e sutil olhar.
Tremes? Por quê? Não eras o indicado pelos Deuses das profundezas? O que houve? Onde encontra-se o ser corajoso que tirou Lady de seu repouso carnal. Saiba que não há salvação para os inferiores, renda-se se não quiser ser destruído. Ela não é má, mas numa situação como tal, nem mesmo eu, que tão bem a conheço posso dizer qual será seu castigo. Mas garanto-lhe, na situação em que estas ser escravo é uma grande bênção.
Não serás apedrejado, como imaginas, pois seria uma castigo muito físico, e logo que os ferimentos se curassem, não lembraria da dor e repetirias os atos. Ela vai ferir-lhe, mas na alma, no interior. O castigo estará sempre guardado em sua mente, e pensarás mais de duas vezes antes de repetir tamanhos erros. E cuidado com as palavras, são traiçoeiras. Pense muitas vezes antes de lhe falar qualquer coisa. Ela o julgará, portanto, mostre-se seguro, nunca torne-se cínico ou irônico.
Há apenas duas alternativas, ser inferior, fuja, ou passe pelo tribunal. Mas saiba, se fugir terá como destino a perseguição eterna. A vida de um refugiado é árdua, e na eternidade o tempo não é nada. Cedo ou tarde serás encontrado, e quanto mais o tempo correr, maior intensa ficará a sede de vingança."
As últimas gotas de sangue estavam prestes a cair, as vestes, antes brancas como a luz já estavam tomadas pelo tom escarlate. O sinos cantavam. Alguns curiosos mortais tentaram tocar o corpo sagrado, mas foram dominados pela energia e levados ao outro plano astral. A hora era próxima, os minutos corriam cada vez mais rápidos e o assassino entrava em desespero.
O mensageiro deu suas últimas palavras, numa tentativa de guiar o maldito ser, o servo divino nunca, em toda a existência havia presenciando lágrimas escorrendo pelo rosto de um demônio. Chegou a surpreender-se, ficando sem reação.
Não havia mais tempo, o líquido sagrado estava totalmente despejado no chão Neste instante o vento soprou, e os sinos cessaram sua cantoria. Em meio aos céus surgiu uma mulher, de cabelos longos, lisos e negros. Abriu os olhos, lentamente, olhou para baixo, viu o mensageiro divino e um ser amedrontado ao seu lado. "Piedade", uma súplica invadiu os ouvidos da mulher pura.
O mensageiro retirou-se dos campos, permitindo uma conversa entre assassino e Lady. O pobre olhou o céu, agora escarlate. A pureza divina invadiu o ambiente com luz, fazendo a sua volta uma mancha azul.. "Piedade" ele pediu novamente. O grito tocou-a, fazendo-a parar e refletir. Por alguns instantes meditou. Imaginou que grande parte do castigo já estava concluído, pois nunca aquele ser havia sentido tanto medo. Porém achou mais prudente aplicar-lhe uma pena, para que a cicatriz fosse eterna e tal ato nunca voltasse a acontecer.
Olhou para o maldito com indiferença, "Durante o pouco tempo em que olhei sua alma imaginei uma sentença coerente para tamanho crime. Não vou jogar-lhe no mundo das sombras, pois as criaturas que ali residem não merecem tamanho castigo. Apenas colocar-lhe-ei num corpo, mortal, serás um homem, a mais impura criatura existente neste universo. Irá tirar a própria vida. E quando vier pedir minha ajuda, negarei, como nunca fiz para ser algum. Um dia voltarás para este mesmo lugar, e serás desprezado por todos. Inferior a um homem, preso a carne, acredito que este seja o pior castigo. Se encontrares o caminho poderás ter em mãos a salvação, não sejas orgulhoso, nem desperdice as chances escassas. Eu observarei tudo e quando estiveres preparado o caminho da luz estará a tua espera. Não tenhas pressa, pois quanto mais ansiar mais tempo estará condenado a viver na carne. Enquanto não mudares a forma de pensar sua paz existirá apenas nos sonhos. A sentença está dada.
Durma, apenas, e ache seu caminho, ser inferior..."