In the Rain

terça-feira, 31 de janeiro de 2006

Eu nao gosto d post assim, mas hje o dia resolveu tirar coma minha cara. Saí d manha e estava friozinho. Levei blusa, esquentou (mto) e saiu o sol. Eu estava sem protetor solar e óculos escuros.
Pra piorar, uam puta cólica q me deu nos nervos.
Dormi um pouko, diminuiu mas nao passou. IA sair pra caminar e dar uma alongada a tarde. Foi por o pé pra fora e choveu... resumindo, fikei em casa, com chuva e com cólica sem nada pra fazer..

Boa semana.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2006

História quentinha, acabou de sair.
Temores


A noite fez-se imóvel, assim como a figura estática que mal ouviu os ruídos do lado de fora. Ele levantou apenas uma das sobrancelhas e continuou parado, pensando no que poderia estar passando por sua mente.
De repente, sem barulhos, a voz tiniu pela leve claridade da lâmpada no centro da sala. Foi uma questão de baixar os olhos um instante e tentar procurá-la para que ela fosse embora. Eu devo estar enlouquecendo, pensou. Só pode ser isso.
Já estava aflito, e sem perceber pegara o livro que estava próximo a antiga mesa onde ficava o telefone. Abriu na metade, começou a ler parágrafos aleatórios, começou a prestar a atenção nos pequenos ruídos provocados pelo silêncio. Ah! Se fosse cinema, certamente haveria um assassino junto a porta, pensou novamente. Sabia que não havia, mas começou a controlar a respiração, que ficava mais ofegante cada vez ele tentava torná-la mais amena.
A luz era fraca, uma lâmpada apenas para uma sala toda. Suficiente para a leitura ou para achar algum objeto, mas coadjuvante num momento como aquele. Fechou o livro rápido, como se estivesse pressentindo algo. Levantou-se sem produzir ruídos, pegou com cuidado o casaco leve. Procurou a chave para dar uma volta.
A chave... onde estaria aquela maldita chave? Onde estaria aquela maldita chave? Procurou em vários luares. Não achava, merda de luz, pensava, luz, merda, merda... Cadê a chave? Onde eu pus a chave? Começou a ter medo, ser consumido pelos próprios temores. Abriu rapidamente as pequenas gavetas do móvel da sala. Que inferno cadê a chave? Tremia, tremia, procurou a maldita por toda a sala. Só poderia ser uma conspiração, estavam tentando algo contra ele.
A noite começou a deixar de ser apenas um mero silêncio, passou para uma astuta agonia. Começou a ventar para as janelas baterem, lá fora já ameaçava a suposta chuva. Ele estava preso dentro de sua própria casa. Não havia saída.
Ainda mexeu nos bolsos, mexeu em tudo. Antes quer surtasse achou-a, escondida num lugar comum, bem à mostra. Levou-a até a porta, que não abria... Não abria, não abria!!!!!! A Porta, a chave... como poderia? Entrou em Pânico, ouvia passos, ouvia. Tinha alguém atrás dele, alguém tinha trocado a fechadura da casa. E o livro? Ele deixara em algum lugar, onde estaria? O livro, o livro... sua proteção! Deixou a chave na porta, foi atrás dele. Perdeu-se dentro de casa, os passos, ouvia, mas não havia ninguém. Respirou ofegante... Estou louco, deve ser isso.
Acordou, deitado no chão da sala. O livro ao seu lado. Levantou-se rapidamente. A chave não estava na porta. Nem no chão, nem e lugar algum. Isso só pode ser alguma brincadeira. Foi verificar as janelas. Trancadas, e com grade. Mas... nunca tivera grades em casa. Havia um aparelho grande na antiga mesa de telefone, cheio de botões. Acendeu a luz. Horrorizou-se. As paredes pintadas, o teto cheio de pequenas lâmpadas, e no quintal, visto pela janela de vidro... onde estariam suas roseiras? Ele sentou-se no chão novamente. Chorou devagar. Seus livros não estavam mais guardados no móvel, que sequer existia. Aquela casa, de quem era aquela casa? Não havia pessoas e tinha engolido seus objetos...
De repente ouviu passos, mas sequer se preocupou. Deitou-se no sofá, que não era o seu. Sentia, as vezes, alguns calafrios pelo seu corpo. Ouviu algumas conversas pedidas, mas nada importante ou que ele quisesse prestar a atenção. Apenas deitou-se, perdido no tempo e melancólico por não saber onde estava ou se pertencia aquele lugar. Dormiu sob as luzes, e esperava um dia acordar novamente em seu canto meio escuro, em seu rítimo, em sua época.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2006

Na verdade as minhas plavaras alegres nunca quizeram especificar tristeza alguma. Dizer o qão mal me sentia nem sempre foi confortante. Esperar por algo poderia sera sinônimo de agonia, e porque não de futura realização e felicidade?
Se em um dia eu afirmei algo, tenha certeza... pode ter sido mentira... pode ter sido verdade.
E não esotu dizendo q em nada se pode acreditar. Mas q nem sempre é bom confiar nakilo q ouve, tampouco nakilo que é sentido.
Este, não é um relato melancólico, nem por isso quer dizer alegria... porém, quem garante que isso não apssa d uma gde mentira?

15/01/05

quinta-feira, 19 de janeiro de 2006

Ausência


Eu sinto falta do teu silêncio, tão amável e gostoso de ouvir. Sinto falta da nossa conversa sem assunto, dos nossos sorrisos descompromissados, da nossa inocente astúcia. Falta sinto dos momentos sem palavras, dos barulhentos pensares.
Sinto a ausência daquilo que não foi dito e as vezes me culpo por não ter falado mais.
Ninguém sabe, por que não? Mas a falta as vezes vem... vai... vem...
Sinto que nem sempre tenho saudades, sinto a ausência destes antigos pseudo melodramas, desta minha ingenuidade e daqueles instantes tão barulhentos em que ficávamos quietos.

terça-feira, 17 de janeiro de 2006

De repente tdas as pessoas indo embora. Cada uma no seu rítimo, cada qual em seu passo. Eu fiko aki, parada vendo cada um seguir seu rumo e isso parece uma coisa tão... deprimente.
O pensamente corre devagar, como se não conseguisse acompanhar tudo isso. Parece q d repente é tão rápido, tão cego e tão... sem sentido. Um a um, vão deixando seu espaço para procurar outro. Uma leve alegria, de ver todos arrumando suas vida e achando a felicidades... uma pobre tristeza, de sentir-se para trás.
Parece q para mim a vida é velha, parece q nao me lembro nem conheço ninguém. Isso é ridículo... melhor esquecer... porque vai passar... assim como tudo agora tem passado na minha frente, sem q eu possa tocar ou sentir algo.

domingo, 15 de janeiro de 2006

O enterro de ontem



Ontem eu fui ao enterro de um amigo, mas não aqueles amigos de verdade, que sabem cada detalhe da sua vida. Era um amigo apenas, que passou por minha vida há muito e que por anos eu tinha perdido o contato. Na verdade me deixara umas boas tristes lembranças.
A esposa dele chorava, sem escândalos, quieta e triste. Os olhos já murchos de lágrimas, a cara puxada da noite mal dormida. Ela não me conhece, certamente. Eu mesma apenas havia a visto antes na foto que me mandaram do casamento civil. Um olhar discreto e potente. Lembro-me também que cheguei a encontrar o casal uma vez na praia, mas isso já faz muito tempo, uns vinte anos pelo menos.
Fiquei parada, ainda olhando de longe o caixão. Já não conhecia, nem de vista, quase ninguém. Metade dos amigos já se foram, a outra parte desapareceu.
- A senhora não vai assinar o livro? A família ficaria agradecida. - Sorri agradecendo a cordialidade, mas certamente não alegraria a viúva minha assinatura se depois ela perseguisse os passos do meu nome.
Cheguei a me sentar um instante sozinha, fiquei amistosa, me fiz de invisível. Me perdi nos pensamentos, não vi nada nem ninguém ao meu redor passar.
- Você não vai acompanhar? - Era ela, a viúva dos olhos inchados. A voz baixa. - Ele ficaria feliz em saber que veio. - Ainda sorriu devagar, como se minha presença fosse de verdade importante. - Eu levantei quieta, inerte diante daquela inexplicável cordialidade.
- Foi você quem encontramos aquela vez na praia, não foi? - Disse como se minha resposta pudesse de alguma maneira confortá-la. Respondi que sim, mas estava tão sem graça que não sabia nem quais palavras escolher.
- Ele sempre gostou muito de você. - Ela completou ainda com delicadeza enquanto erguia um pouco os olhos rígidos.
- Ele sempre falou muito em você! - Eu acrescentei quase que imediatamente da forma mais sutil possível. Caminhamos conversando devagar até o caixão. Ela ficou séria à direita. Eu quieta à esquerda. O cortejo começou a subir devagar pela pequena rua. Pela colina as palavras engasgaram e as lágrimas eu já havia chorado anos atrás. Ela andou serena, quieta, murcha, segurou o choro mas não conteve a lágrima que fugiu devagar. Quando eu me vi também enxugava o canto de meu rosto com a mão.
Quando ele desceu até a terra nenhuma de nós desatou a chorar. Antes que eu fosse embora ela ainda me deu um envelope com dois cartões postais. Sorriu peculiarmente e me ofereceu carona, mas eu já estava de carro. Na saída cheguei a vê-la sozinha recostada numa árvore, mas como passei rápido de carro não pude ter certeza.
E assim aconteceu, ontem eu fui ao enterro de um amigo meu, não um qualquer, que a gente conhece por aí eu não da importância, e descobri que há mais mistérios entre o céu e a Terra do que imagina nossa vã consciência.

21/09/2005.

Eu sei q o texto é repetido, mas hje não tinah anda pra escrever e queria atualizar isso daki.

Kissesss

sábado, 14 de janeiro de 2006

Não há mistério maior do que aquele criado de nós para nós mesmos

Na verdade não foi pedida compreenção, sequer motivo ou causa. PArecia tudo uma
organização, ou primor, como diriam nossos avós.
As ações não eram cegas, o paladar era o mesmo d sempre. O q aconteceu? Ninguém
sabe ou viu. Apenas não foi dito nada, ninguém se feriu, sequer algo estranho
aconteceu. E qdo aquela noite acabou, parecia simplesmente q nada havia ocorrido.

13/01/2006

Sexta Feira, Lua cheia.

sábado, 7 de janeiro de 2006

Eu nem sei quem sou.. e nada disso é novidade alguma. Duas pessoas numa só, dois
pensares para apenas um pensamento.
Nada disso faz parte deste mundo, e nem a junçao de todos aqueles sou eu.
Nada provoca, na sente, nada grita, nada corre, pula, nada, canta, espanta,
mergulha.
Parar num ponto pela descrição d uma gesto. Desta vez não há escuridão. Na luz a
mentira é concreta e ligeiramente apagada.
Percorre a mim, seguindo por dentro, ñ é preciso dizer. Um gesto sem gesto, uma
faca sem gumes, um percorrer sem sentido.
Nada é concreto, sequer ameno, amigo ou amistoso...
Desta vez não é apenas jogo de sons, é realidade surreal que se volta para o mesmo
mundo, aquele ao qual não pertenço.