In the Rain

sábado, 5 de maio de 2007

Qdo eu estiver velha, esterei só, pensando exatamente que todos foram embora junto com os anos. Estarei caída; marcada pelas mortes inerentes, sem graça e chupando uma laranja na varanda sob as grades do apartamento.
Ali não serei nada, pois meu passado ficará perdido no fantasma de uma lembrança. Minha figura? Mera moldura morta persa à fotografia. Todos irão embora, serei a última, aquela que ouvirá cada súplica, guardará cada conto, enterrará todas as agustías.
Meus conhecimentos serão antiquados, minhas palavras roucas, minha beleza inexistente, meus olhos amargos. Estarei em frente à TV desligada, porque será relíquia. Caminharei pelos livros, desaguarei para sempre na solidão- eterna parte de mim, de repente labirinto sem saída.

terça-feira, 1 de maio de 2007

Não entendo, e no dia q eu entender estarei louca, apenas para não contar a ninguém.