In the Rain

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Sabe, acho que você tem razão, eu devo nos poupar e sumir. Sumir não sei pra onde, mas deixar isso que passou no passado. 
Difícil, não é? Controlar todos esses sentimentos, tudo o que possa vir a aparecer.
 
A gente conversava sobre não sei o que, e de repente estavamos sozinhos e juntos num canto. Você escolheu a mim, escolheu a quem poderia se apaixonar, e não uma outra pessoa qualquer. Por quê?
Tantos anos, tanto tempo, tantas coisas e em uma noite tudo vira-se de ponta cabeça. 

Aquela era uma noite pra ser qualquer: eu fiquei com um muleque que não sei nome e com o idiota mais lindo da balada. Já poderia ter ido embora, poderia já dormir feliz com minha futilidade. Afinal, as baladas são pra isso, pra gente fingir que é linda, feliz e pra ficar com o gostosão mais bonito que seu corpo puder atrair
.
E você, com quem eu só trocava palavras triviais me aparece, não fala nada e a gente vai embora juntos.  Você me aparece do nada e conta a mentira mais bonita que eu poderia ouvir enquanto fico fingindo que acredito nela. 

Ai o tempo passa, vc me conta uma verdade dolorida e vou fingindo que não me atinge. Mas é fingimento, porque já atingiu, agora não tem mais jeito, eu já me envolvi. Me envolvi oorque sou assim, passional, porque sou assim, assim e assim. 

sábado, 7 de julho de 2012

O direito que eu não tenho. O direito de ser amada.
Eu sou a melhor a amiga, a mulher interessante, os olhos verdes que ninguém que machucar, bobagem.
Sim, sou eu, a mulher maravilha, a mais segura a mais madura, a mais... Mas a verdade é que sou frágil, eu sinto, eu amo, eu desejo. E desejo simplesmente aquilo que toda a mulher quer, eu desejo ser amada, ser compreendida, ser mulher sem ser vulgar.
Eu desejo poder dormir nos braços de alguém por mais de uma noite, eu desejo ter segurança, eu desejo. Mas eu desejo a liberdade, desejo o desejo,o desejo, desejo, desejo.
Não sei, talvez seja porque eu seja assim, por ser tão robusta, por não deixar transparecer. Talvez seja porque eu não saiba procurar, eu não deixe me encontar, ah, eu não sei. O que eu sei, é simplesmente que não é.