In the Rain

sábado, 29 de maio de 2004

Eu Não sei se foi verdade


Eu vi seu rosto, próximo, e cruzei contigo como se já o conhecesse. VocÊ me olhou, encarou, e sorriu, sorriu, assim, de maneira clara, maneira que não pude entender. Eu o cumprimentei com outro sorrir, como se fosse familiar a mim sua face. E aquele olhar que encarei, sabendo que nunca mais voltaria a encontrar mez fez refleti sobre mim. Eu o vi simples e delicadamente, e qaundo vc passou por mim, senti-o em plenitude junto ao vento gelado.
Eu andei, sozinha, e foi como se o prucaresse, mesmo sem saber quem era vc. Não vi nada, mesmo aproximando-me de seus longícuos passos. Eu sorri apenas, com infantilidade, sorri, sim sirri. Brinquei com akele sonho, e com akela imagem q eu tinha d vc. Eu sorri, eu andei, e desci dissimulada pela escadaria. Eu vi, sem querer, vc, quieto, sentado e recostado sobre um pequeno arbusto, bem em cima da muretinha. Eu o encarei por alguns instantes, centésimos por que não dizer? Mas mesmo distante eu vi vagos seus olhos, que procuravam nos céus, por entre a nebulosidade... estrelas. Eu o vi, e quiz saber apenas o que vc pensava. Eu ignorei tudo o que me veio à mente, e virei-me de costas, para seguir meu caminho, deixando-te lá, só junto ao vento. Mas eu voltei, e quase corri, porém encontrei apenas o murinho, e lembrei apenas que ali vc sentara. EU olhei as estrelas que vc buscava, e uma tristeza me consumiu, e segui meu caminho de volta. Mas be longe, eu voltei-me para tras, e achei vc tão longe e sentado novamente, ouvindo o frio e sorrindo para mim. Me aproximei, outra vez, mas coragem me faltou e caminhei fitando-te mesmo que a distancia.
Eu vi sua melancolia, eu corri atras de você, eu respirei fundo para adquirir coragem. Eu me aproximei, e quando estava quase chegando perto de vc eu vi que vc estava desmaiado, e que havia surgido, no piscar dos meus olhos, um anjo. Ele lhe segurou firme nos braços, e com o rosto fez sinal em agradecimento. Cheguei mais perto, mas a neblina levou vc e o anjo para longe, deixando o vento frio e o cheiro da lembrança.

domingo, 23 de maio de 2004

Sera q alguem se importa?


Sera q alguem se importa se deixar alguém triste? Mas não é se importar da boca pra fora<<< Não é se importar qdo lembra e depois deixar eskecer. Será q alguém se importa com o q os outros pensam, se importa se os seus atos vão trazer consequüencias boas ou ruins? Não sei... mas será q alguém se importa se estamos felizes ou tristes? Será q alguém se importa se é bom ou ruim? Será? E será q há quem se importe com algo diferente daquilo que está sob metas pessoais e desejos? Será q alguém se importa com sentimentos? Será q alguém se importa com erros? Será q alguém se importa... ou será que seremos individualistas para sempre?

sábado, 22 de maio de 2004

Poeira e vento


Eu não estou aqui porque quero encontrar alguém, por querer ver se aparece alguém que possa me acolher, estou aqui para me divertir. para ouvir a mim. O q tenho a falar para poder olhar para frente com força de vontade, ñ me interessa, eu quero apenas ser eu mesma como sempre fui, e sorrir como sempre tenho sorrido. Pode parecer estranho, pode parecer simbólico, mas existem sonhos que nunca se realizam, e realidades q nunca se tornam sonhos... agora me resta saber... o que me espera amanha?

domingo, 16 de maio de 2004

Eu vi, juro que vi


Quando eu cruzei com aquilo, no 1/2 da estrada, e olhei perdida para os lados. Não havia nda além da poeria e passos lentos q o tempo deixou correr. Eu vi! eu juro q vi, olhos ocultos atras d mim, naquela paisagem, bem descrita, apenas os olhos, médios e altos, talvez repuxados, escuros e calmos. Eu senti remexer a memória, e diferente era. E veio com o vento o frio, e com o frio uma sensação quente, d um abraço q queria abraçar, e vinha em meio a estrada, na qual eu cruzei com aquele olhar, vindo do longe, escrito pelo distante. Aquele olhar era mais louco do q eu, aquela loucura era mais insana do q eu... e quem disse q ao olhar nos olhos nao se pode esconder o q vc é? A estrada me contou, em verdades as mentiras, e me escondeu com mentiras as verdades. Eu vi, juro q vi, e tudo foi enquanto eu me encarava, caminhado só.

sábado, 8 de maio de 2004

Saudades...



Enquanto ela olhava o vento, sofria consigo, foi há pouco tempo, mas quão vazia estava. O amanhecer ao fundo, a lembrança tola do sol de alguns meses - anos talvez - os suspiros que criara, as palavras que ele disse embaralhavam-se na mente, junto com os carinhos construídos por si. E sofria, o peito, a alma ardentes, tudo bem criado, tudo agora destruído...
Ela fingiu para fugir, e restou a lembrança distinta, as aflições, causa de sua arte, que lápis e tinta unidos as mãos fizeram. Foi inocente, e criou aquele amor pueril e idealizado, envolvente, feito de sonho. Louca loucura, falta, ardor, lembrança e vontade para reviver...
Era história, livro, era desenho, arte, belas formas e sorrisos, que ela criou para ele. Via-o por toda parte, imagens da mente, onde a figura bela daquele olhar a perseguia.
Saudade que a mata, devagar, é cruel, corrói; atiça. Ele era o símbolo de as infantilidade, justiça, prova de fogo, holocausto, insanidade, perdição.
Fora o fruto do sonho, a idealização. Ela o amava, mas num instante de fúria quebrou pratos, quebrou tudo. - e aconteceu há poucos minutos - Enlouquecida aproximou-se da escrivaninha, e com raiva, furiosa, abriu a gaveta, e nanquim caiu sobre o papel. Ali residia ele, no desenho, apenas ali, em seu acesso de fúria ela rasgou a folha, e jogou longe os pedaços. Rasgara o sonho, parte louca de sua vida.
Depois, mais calma, ela ainda culpava-se por tê-lo mandado embora, jogado seus pedacinhos ao vento. Ficou estática, em silêncio, com o peito cheio de saudades; no espírito, arrependimento e dor. Parou extasiada à janela, para olhar o vento... tudo destruído, e nos olhos... apenas lágrimas de solidão.

23/04/04

terça-feira, 4 de maio de 2004

Eu não quero fechar meus olhos

Eu nao quero fechar meus olhos, eu nao quero viver aqui para sempre, eu soh queria sorrir de novo, e por q entender isso? Se é algo inexplicável... eu nao quero andar aqui para sempre. E há tantas trilhas, e é claro q eu entendo tudo isso, principalmente por q foi culpa minha. Eu nao quero ouvir meus olhos, eu nao quero sonhar para sempre, porque viver para sempre pode ser um problema. E daí a olhar para mim comclareza, e esse dia foi ontem, e eu apenas disse, finalmente eu estou sorrindo... mas parece uma tola inutilidade, e me foi fútil, para mostrar q eu nao aprendi a lição.
Eu nao quero fechar meus olhos, para dizer q os sorrisos terminaram, por isso seria mentira1 Eu sei bem como é, uma antiga história que ocorre de novo, eu entendo mais do que ontem, mas hoje eu vivo a mesma ingenuidade. Talvez haja mudanças aqui, talvez haja propósitos ali, mas no fim o resultado é o mesmo. Eu ñ quero olhar para tras, e eu nao devo fazer isso, mas nem sempre controlo os meus sentidos, nem sempre controlo minhas impulsões.
Eu nao quero fechar meus olhos, eu nao quero fazer parecer que sou uma miragem, eu nao quero me tornar um sonho inacabado, eu nao quero me tornar uma figura morta. E para que respandecer? Para que uns dizem q há luz em mim? Para que ver adiante? Se sob a luz q me rodeia, vejo sombras escondidas.
Eu nao quero fechar meus olhos, eu nao quero viver em um sonho, eu nao poderei dormir, até acordar, eu nao poderei entender, até abrir a mente.
Eu nao quero fechar meus olhos, porque deles caem lágrimas, q eu nao posso mais conter, eu nao quero fechar minha mente, eu nao quero fechar meu mundo, eu nao quero deixar tudo ir ao vento... eu nao quero deixar de viver... eu nao quero olhar para tras.
Eu nao quero fechar meus olhos, mas eu queria apenas entender porque deles caem lágrimas cheias de passado, seu eu prometi... se eu disse apenas que nao queria fecha-los...

sábado, 1 de maio de 2004

Abrindo gavetas

Sua lembrança me é tão absurda q parece sair d mim cda vez q ela vem pareço sair d mim, nao sei como passoa t ouvir, e a realidade é q nda sei sobre vc, e q eu descobri oq nao queria sobre ti, sem querer. Eu li as mentiras, q nao fui absolutamente nada, q fuia peça do seu jogo sujo, e q acreditei no q disse. Minha vida parou por meses, eu perdi tempo com vc e por mais q odeio, nao me arrependo. Eu ñ signifiquei algo importante, eu ñ fui nda além, me senti usada, ridícula, cmo ainda me sinto. Vc é capaz d pouco, é fraco e mortal mas vc consegiu ser o causador d mtas coisas, aqui fez estrago; eu, tola, sonhei com tdo o q vc nao disse, e idealizei cda gesto seu. Meus olhos, sem querer até, ainda passeiam atrás d vc. Eu ñ encontro nda, e sem querer eu quero encontrar. Vc ñ me procura, e me ignora com sua sutil educaçao, e das suas palavras eu leio apenas, "vc nao foi nda, vc foi usada". Eu sei q essas linhas nunca vao passar por seus olhos, principalmente pq vc nao tem + interesse nelas, em nda q venha d mim, se ler, talvez nem saiba q diz respeito a vc. E se entender, ñ assumirá p/ si, pois nem se preocupa comigo, com o q eu sinto.
Passou o tempo, e p/ q tentar q vc entenda? p q apelar... tanto tempo... e ainda há marcas. Eu odeio pq eu me aproximei, eu o deio pq eu nao consegui cumprir... as prmessas... tudo no vento.
Eu queria olhar para você apenas, e ver q era tudo mentira... ver no fundo dos seus olhos. Queria nao acreditar q vc me procurou por capricho seu, e queria ouvir algo mais além das suas desculpas. Eu queria q vc tivesse sido realmente sincero, q vc tivesse se envolvido d verdade, q vc nao tivesse me envolvido. ñ foi pesadelo, infelizmente, nao foi sonho... Eu nao fui nda, apenas a peça, q vc moveu e gaurdou na caixa. Brincadeir, inoscente, brincadeira, pueril, q ainda nao consegui deixar morrer, q no silêncio me atordoa ainda. q me mata, q me esvazia, q nao consegui superar. Eu disse algo... palavras soltas.. mas está sendo mais dificl do q eu imaginava