In the Rain

domingo, 19 de dezembro de 2004

Quando


Se eu puder encontrar-te os olhos, peço que não me diga nada e me abrace com força. Se eu puder encontrar-te os olhos peço que me perdoe por algo que eu possa ter feito. Quando eu puder olhar-te de verdade peço que não me olhes de novo daquela forma divisada. Quando eu puder.. se eu puder... Quando me olhares direito poderei retribuir-te sem medos.
Eu não se és o que dizes ou se és assim porque finges. Quando eu encontrar-te os olhos peço que me abra tua mente.
Posso ouvir-te quieto, posso sonhar-te sem ti. Seria suficiente se eu lhe desse o sol? Não sei o que queres dizer em curtas e tímidas frases. Teu sorrir vive longe, distante, mas perto da lembrança incomum que não reside e não encontro.
Sonho, sorrir ao ouvir-te em silencio. Pode ser um pensamento distante, ou um pesadelo disfarçado. Quando eu encontrar-te os olhos quero apenas tocar tua face, para ver se és real ainda, e trocar frases leves e tolas, tímidas e quietas, úmidas e reais.

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