In the Rain

terça-feira, 25 de outubro de 2005

MEDO


Eu tenho medo, juro que é verdade. Mas desta vez não é medo bobo d amor perdido,
medo d fantasma ou medo do escuro.
Medo tenho do silêncio, do que o hoje pode se tornar. Ninguém percebe, preste a
atenção, a História se repete, gradativamente. As notícias são as mesmas, só mudam
as datas, os fatos são um clone, só mudam as personagens - as vezes nem isso.
Medo do que dizem, da religião também, da má fé, do que pregam, do q dizem, dos
novos nomes que toma a forma dos antigos. Medo este de um futuro calado, da costura
na boca, da expressão reprimida, dos olhos sem voz.
Dane-se o amor, porque nesta hora só poderemos falar dele. DAne-se a solidão, se bem
quem nem ela caberá + na arte, danem-se as histórias saudosas e medievais. Ninguém
percebe, outra vez ninguém percebe...
Eu tenho medo, porque quero que pelo menos me restem a voz e as palavras.

domingo, 23 de outubro de 2005

Eu juro que pretendia corrigir, mas eu juro q eu fikei com preguiça e com medo da net nao colaborar outra vez.

Kissess

Parte de Infância


Pela noite brincavam...
- Deixa eu balançar você! - Gritou a menina
- Você não balança direito!
- Eu não vou te machucar, é só você segurar forte. - Resmungava ela betendo o pé.
- Mas eu tenho medo de bater a cabeça... - A voz era chorosa e ela esfregava a
cebeça.
- Vai nada... eu não vou deixar. - Silenciaram por alguns segundos.
- Vamos no outro? - Ele já preparava-se para correr
- Vamos nesse! - Ela chiou mandona, enquanto ele já corria chutando as pedrinhas que
voavam para todo o lado.
- Eu vou escorrergar então. - Falou correndo e logo se ewscondeu atras do brinquedo.
Enquanto isso ela o perseguia. De repente apareceu, jogando um monte de pedrinhas
nela.
- Gustavo, nÃo joga pedra! - Ela berrou.
- Jogo sim! - pegou mais um punhado e jogou de novo.
- Manhê!! O Gustavo ta jogando pedra ni mim! - E Gustavo correu para a pequena
ponte. A irmã persigiu-o, o pai olhou feio mas não disse nada.
- Iá! - Gritou ofegante enqaunto escorregava, saiu já num tropeço rápido que mal

cambaleou as pernas. A risada alta, simples e infantil, que se espalhou pela brisa

fria.
- Pára de tacar pedra, Gu, pedra não. - Falou num tom serio porém calmo, o pai.
- Oh pai! Vem aqui! Vem me subir! - Desconversou sem perceber a mudança de assunto.

- Paiê! Vem! - Por essas horas a menina já tinha tentando achar a mãe e voltava para

brincar sozinha no balanço.
Gustavo subiu ágil pela barras enquanto o pai de baixo acompanhava.
- Olha pai! Daqui dá pra ver tudo! - Já apoiado, ficou an ponta do pés para ver mais
alto.
- Cuidado para não cair! - Pôs os pés nas primeiras barrinhas, sempre com as mãos
prontas para amparar uma possível queda.
- Olha pai... - E Gustavo se esticava vendo lá longe... os olhso brilhantes. O pai
finalmente subiu e sentou-se junto do menino. Numa conversa fina a voz deles sumiu
devagar pelo friozinho noturno.
- Ah mãe, eu tou brincando... - Resmungou cruzando os braços e fechando a cara. O
pai ia descendo devagar e cuidadoso e nessa Gustavo já subia pela terceira vez no
brinquedo. Agarrou as barras, virou d ponta cabeça, desceu outra vez.
- Pára de tacar pedra oh... eu já falei! - o tom paterno era sempre calmo. - Brinca
de outra coisa.
- Tá, eu paro. - respondeu baixo jogando escondido outro punhado com a outra mão.
Gustavo pasosu por baixo do brinquedo rolando nas pedras, escorregou novamente,
subiu mais uma vez...
- Gú - falou devagar - Vamos achar a mamãe? - Torceu a cara, sabia muito bem o que
aquilo significava, a princípio fes corpo mole. Mesmo assim saltou do brinquedo com
velocidade e correu na frente pisando nas guias. Enquanto isso o pai sorria, e em
sua juventude cansada tentava acompanha-lo.

20/10/05

quinta-feira, 20 de outubro de 2005

Lembrança


Como saber q tipo d pessoa fomos, se o pensamento fica guardado na memória e por la
mesmo se perde?
PAssado traslúcido? Verdade viva? Que tipo podemos ser em cada vida, q instante
podemos nos colaocar em cada momento?
Talvez nosso ser seja apenas um borrão sujo no canto da cebeça q mais nos invadiu.
Talvez sereno toque de leve no lembrar q sacode qdo v fotografia mas esquecer qdo
ouve o nome.
Ser aquilo, ou simplesmente nao ser... E nao foi coisa apgada, mas apenas um
esquecimento consumido pelo vento e pela chuva.
E como saber? Nunca! Já q a lembrança pode até ser um apelo em vão; fazendo tudo
nunca ter acontecido.

domingo, 9 de outubro de 2005

Eu deveria estar descabelada, doida, sem saber oq fazer, totalmente revoltada, puta, descontrolada, anciosa, novamente revoltada e principalmente... Pensando por q eu fikei tanto tempo parada...

Mas estou fria, sem vontade d dizer nada pra nguém, futil, e nao estou arquitetando nada. Definitivamente... Desisto d entender...

terça-feira, 4 de outubro de 2005

Palavras


Palavras expelidas,
descansadas destemidas.

Palavras controladas,
desmentidas desarmadas.

Palavras explikadas,
eruditas encarnadas.

Palavras levianas,
alegres e insanas.

Palavras descamadas,
destruidas desalmadas.

Palavras desmentidas,
descabeladas, desconexas
desunidas, des... distraidas.

segunda-feira, 3 de outubro de 2005

Viver nos sonhos, iludido por palavras virtuais. O sonho precoce o doido, enxarcado
numa ilusão pacata e misteriosa. Viver em imagens, por tras do incerto, viver rindo
só, nos instantes sérios em frente ao vazio.
A imaginaçao trasnlúcida dakilo q poderia ser qualquer um. Entonteia a verdade
corrente d uma ilusória criaçao. A tolice jogada, amarrada e atada ao nada q por
mera palavra virtual se torna verdade absoluta.
Não é para ninguém, pois viver na incerteza d uma conversa sem nada e sem rumos.
Viver por trás d si próprio numa tentativa d achar poder crescer. Estar também ali,
encarar, por que não poder fazer parte d um mundo q não é seu?
Ah! Estas palavras virtuais, q conflitam com o vazio d uma convesa fria e ao mesmo
tempo tao real, d um papo aberto em portas fechadas.
Estas palavras, que retomam o q nunca ocorreu, q trazem medos e inseguranças,
palavras... Virtuais tao odiadas e impossiveis d viver sem. Mas q sonho, ora, q
sonho. Iludido pelo mistério d alguém q se esconde atras d si, iludido por quem
manipula e bom proveito do conhecimento faz.
Iludir a quem conhece a ilusão. Novamente prefere cair nos braços dela, deixando-se
planar pela brisa imaginária. Depois vai ferir-se, assim q a onda da realidade
banhar este mar virtual. E ferido, inóspito olhar despedaçado, irá sonhar outra vez
com aqueles gestos de absoluta incerteza, e com aquela ações tao desejadas, as quais
nunca tomou.

sábado, 1 de outubro de 2005

Nem sequer sei o nome, nao me lembro bem do rosto, nao posso dizer da onde é. Nao tenho ideia do som da sua voz, conheço apenas o tato das suas maos.
Uma futilidade perdida no meio da madrugada, e para q procurar saber? Para isso tem a dança, a força, a imagem, a luz, o clima, a luz, a música, a luz, a vontade, a luz, o surreal, a luz, o infinito, a luz, o primordio, a luz, o contraste.
Acordar de olhos cansados, a luz q entra pela janela, emfim... o som pacato do dia a dia...
E o nome, nao me interessa. Seu rosto? nao interessa, nada interessa. Vale a lucura, vale o espelho, vale nada... Entao foi a luz, q em trasparencia me consumiu, e q em escuridao soltei-a de mim...