In the Rain

terça-feira, 28 de junho de 2005

Pedaços



Eu sou apenas mais um que foi à guerra e perdeu, mais um que sacrificou carneiros brancos, que desejou na fonte e viu ir embora a fortuna. Sou outros que escorregou pelas paredes e se escondeu por trás das sombras.
Agora eu sei como um final chega, sei como o começo se transforma. Eu fechei meus olhos e o que vi? Engoli meu choro e o que senti? Fico agora estático, sem me lembrar de muitas coisas, paro e imagino as tolices que você não disse.
Sempre que o vento percorre a chuva eu me lembro que já estive sozinho nas trevas. Naquele tempo o inverno chegava mais rápido e eu esperava quase que eternamente pelo sol. Agora eu me pergunto o que sou, aonde estou, nem escuridão há mais aqui.
Você me despedaçou, como um espelho, e nem sequer parou para amparar meus cacos. Eu guardei o choro, fechei a mágoa e minha alma, fingi que não estava rendido enquanto tentava recolher as partes de mim.
O sol só surgiu para cegar meus olhos, me vi sem volta e de mãos vazias. A guerra estava acabada. Caminhei perdido e cabisbaixo me escondendo de minhas próprias lembranças. Meu sangue se sobrepôs às lágrimas, minhas espera se sobrepôs às conquistas e sua voz retornou, me levando em seu tornado.
Ainda tenho visões, que me contam segredos vindos de parte alguma. Já temi meus medos, já encarei de frente, já retornei para trás, já caí do topo. Não vejo mais imagem nenhuma, já não digo o que deveria dizer.
O tempo não para, ele murcha a rosa negra que não floresce mais dentro e mim. Eu vou me deixar agora para virar estrela apagada. Repouso minhas mãos em meu coração ferido, eu chorei sim por você. Outro pedaço de mim se espatifa no chão... estou pronto para me render.

sábado, 18 de junho de 2005

Nunca Mudam


Algums coisas ficam estáticas, e nada se pode fazer para sequer tentar mudá-las. a
historia parece se repetir sem sequer ter ocorrido pela primeira vez. As palavras
sao masntidas, a cor dos olhso se mantém, o brilho que eles podem ter. O sonho nao
se corrompe e permanece intacto.
Talvez esta seja a pior de todas as angustias, a de saber e nao poder.
Algumas coisas nunca mudam, algumas coisas se mantem tao estagnadas q parece q o tempo esteve conservado.
As coisas mudam, mudam demias e desenfreadamente, as coisas mudam como nunca mudaram, as coisas mudam como numa loucura sem dono.
No final? NO final nao há final. Se nao esta bem é pq nao acabou, e se o final é feliz é porque tem continuaçao.
O q resta? talvez nada nunca mude, e tudo gira, entonteia, ferve, volta e faz
reviravolta. E no final... mlehor nao pensar... melhor fingir q o dia de hoje nunca
acnteceu, que nada mudou.

domingo, 12 de junho de 2005

Hje nao há palavras pra descrever uam situaçao, pois nao ocorreu nada. Nao há
palavras para demonstrar um apelo, pois nao houve tentativa. Noa há instintos para
se esconder, pois nada foi tentando.
Nao há abstinencia, porque nao há desejo. Há desejo e nao há vontade, há situaçoes
mas nao há quem queira enfrentá-las.
Entao... o q restam sao corpos vazios num dia cheio, mentes planas num mundo
esféricos, fitulidades enamoradas num instante de razao.