In the Rain

domingo, 24 de outubro de 2004

Um minuto d sil?ncio


Eu pe?o, apenas, um istante, um segundo d paz, aquele sil?ncio para quem nao morreu, o silencio para quem nada quiz.
Um minuto d silencio para as almas quietas, um minuto d silencio para o timidos, um minuto d silencio para a trizteza. Um minuto d silencio para quem sonha, um minuto d silencio para quem nada consegue, um minuto d silencio... apenas instantes d paz...
Um minuto d silnecio para quem sofre, um minuto d silencio para as lagrimas q caem todos os dias, um minuto d silencio para quem tem medo, para quem tem dor...
Um minuto d silencio... respeito apenas, por aquele q nao pode sentir... respeito e paz, para aquele q arde o peito, e afoga a dor...

quinta-feira, 14 de outubro de 2004

Desabafo


A noite varreu os céus veloz, uma estrela pousou sobre a trizteza um desespero. Não corri, fikei sentando olhando para frente, embora a mente estivesse atras. EU vi, agradescendo. PArece tão cruel aquilo que nao queremos ver? A sensação me desce pela garganta, a sensação do exílio, do estar longe. Por q? imgainar se o sol poderá ou não nascer naquela distância? Imaginar o além, o aquilo... O SOL...
A noite me cai nos olhos, e a láguima escorre pelo ceu, lágrima seca, do verão passado, do telefonema perrdido. E niguém mais fala, ninguém mais v, é estranho estar só, estranho para quer sepre teve dop q falar, estranho para quem nunca precisou correr atras,,, EU imagino, se a noite é perversa e o dia mau, ou se apenas estou vendo errado, esperando as coisas erradas, correndo atras do errado.
Valeu a pena... perder... valeu a pena? caí... valeu pena?
E a quem seria detinado tudo isso, na verde a mais d uma pessoa, certamente nao lerá, certamente ou nunca apareceu, ou nao aprece mais....
Parece injusto, o cair d uma lágrima pela noite, q nao escorreu, pq chorar é para fracos, e nao me cabe isso. Por um instante... o desabafo, o cansaço... o fim... Parece q eu quiz apenas por um instante ser verdadeira... estou farta, cansada d ser objeto, cansada do interesse alheio, d ser uma segunda, d estar a espera, como q pronta... tola q espera a vida toda, tola q pode ser... deixa para lá, não era pra ter saído um post asism, era melhor por um isoria quem sabe... mas, embora não totalmente puro e completo, foi mais sincero... e foi desleal comigo...

terça-feira, 12 de outubro de 2004

afinal as coisas parecem nao ter dado certo ultimamante... nomes a descobrir, coisaa a entender, milagres.. por q nao? falta algo... algo está distante a cada pqqueno minuto. estou ficando exausta, praticamente caindo sobre mim mesma... estou farta, esotu cansada.... de q adianta ter tudo? se nao consigo nada?

domingo, 10 de outubro de 2004

Algumas vezes, ao olhar no espelho, e reparar os pequenos detalhaes, eu fiko imaginando como amnhecerá meu rosto. Imagino se cada segundo nao é perdido com um pensamento como esse, se cada pulo q costumo dar sozinha sorridente nao poderia ser gasto com coisa melhor. Eu imagino pq sou incostante em minha sensatez, agitada em minha preguiça e extrovertida em minha timidez.
Quando o espelho me ve, talvez ele nao saiba o q eu sinto, talvez ele nao entenda quem eu sou, pq nem memso eu sou capaz d saber. Qdo eu olho para frente, e vejo diant d mim a imagem certas vezes insólita d um pensamente indiferente eu me pergunto. P q estar viva? Pq a sorte d nao encontrar o q procuro? Por q nao saber procurar/? para q paciencia? O espelho nao sabe, nao pode responder.. eu nem sequer sei, mas por q tentar compreender tantos pequenos detalhes... se no final... tudo vira poeira... e nguem descobre nada, nem como serao meus poequneos detalhes

segunda-feira, 4 de outubro de 2004

mais um antigo... as esse é um dos meus favoritos

Lua da Perdição

Denise Regina Szabo 15/04/02

Sempre gostei da vida, do mundo, e vi as coisas de maneira muito positiva, mas houve alguém que me fez mudar os pensamentos, fez-me ver o mundo como antes nunca havia imaginado.
Sua cabeça doía e parecia girar, decerto havia levado alguma batida. Não conseguia entender como fora parar naquele barco. Era uma noite escaldante, a lua cheia iluminada o céu obscuro e, o barulho das águas, lento e monótono, insistia em martelar sua mente.
Eu estava encostado no canto do barco, chorando por dentro, corroído. Não sabia onde estava. Ela tinha acordado, não reconheci suas feições, decerto nem mesmo a conhecia. Ao lado dela sentia-me amedrontado, mas dali, por nada no mundo, queria me retirar pois sua presença também tranqüilizava-me. Sem dúvida, o que mais me dominava naquele momento era um imenso medo; eu nem mesmo era capaz de entender o tanto me aterrorizava, mas preferia não ter acordado, era melhor ter continuado a dormir.
Sem que eu esperasse, ela disse algumas palavras para quem quisesse ouvir:
_ Já é noite, oh! Lua cheia, seu esplêndido poder faz-me cair no chão e não mais poder me levantar. E você ser perdido - Disse ela a mim - não tenha medo que não serei capaz de lhe fazer mal.
Não conseguia entender o que ela queria dizer, mas deu-me mais medo, aquela mulher pareceu tão poderosa, o suficiente para destruir-me com um simples olhar.
Sentada no canto do barco ela desfazia as tranças, eu não entendia porque, afinal, elas eram tão belas, estavam tão arrumadas...
_ Por que desfaz as tranças? Elas estão tão bonitas.
_ Podem até estarem lindas a seus olhos, mas não combinam comigo. Estas, por tantos anos, representaram os laços que eu tinha com os que viviam a minha volta, mas hoje, hoje... não significam mais nada, meus laços se desfizeram, então desfaço as tranças.
Ela levantou-se e abriu a porta fazendo a luz da lua penetrar dentro do quarto que nos encontrávamos. Percebi que ela não andava direito, decerto estava muito atordoada, resolvi então levantar-me também e segui-la. Ela andou, andou, o corredor parecia não mais ter fim.
_ Não me siga, não entregue sua vida para mim.
_ Mas, nem mesmo consigo entender...
_ Venha aqui! - Ela puxou-me pelo braço e, já na parte externa do barco, mostrou-me a lua.
_Este é meu ópio, a causa de meu choro, minha solidão, este é meu objeto de desejo, meu amuleto da destruição.
_ Por que diz isso?
_ Porque eu vivi esperançosa, cheia de vida, a partir do momento que a Lua tornou-se meu ópio, fiquei só, rodeada de pessoas, mas sozinha e perdida.
_ Mas como ela pode fazer isso com você?
_ Não sei, mas olhe-a, você pode ver todo o poder que é exercido sobre nós, isso fascinou-me, de tal forma que acabei por esquecer de viver.
Já antes havia visto vícios por drogas, jogo, álcool, mas lua? Para mim era uma idéia nova, não conseguia entender, nem se quisesse compreenderia aquele desespero, aquela angústia que a corroía por dentro.
_ Melhor eu ir andando, ou novamente serei corrompida por este doce e abominável poder.
Ela saiu andando, peguei-a pelo braço antes que pudesse fugir.
_ Não adianta correr agora, não fuja, enfrente.
_ Solte-me.. sua presença me confunde, torna-me uma...
_ Fraca? É isso que minha presença lhe torna? Pois saiba que você é fraca não por minha causa, mas por si só. Faz-se de imbatível, diz que jamais será vencida mas na verdade você é apenas VOCÊ, uma pessoa comum.
_ Nem sequer me conhece, como pode julgar-me?
_ Julgo apenas aquele que quer ser julgado, mas ajudo mais aquele que não quer ser ajudado, afinal, é este que está preso em si, é este que quer gritar, mas não o faz, e tudo porque tem medo, não dos outros, pois estes de nada valem, mas de si mesmos, das próprias reações.
_ Não fale do que não sabe.
_ Não negue o que existe dentro de você.
_ Solte-me, quero ir embora
_ Se realmente desejasse isso já teria ido, principalmente porque você é que segura minha mão, não eu a sua. O preso sou eu.
_ Por que quer que eu ainda caia mais? Já bastam os males que a Lua causou-me, você vai querer destruir mais minha vida?
_ A lua nada lhe fez, foi você mesma quem se destruiu, se isolou, mas isso agora é passado, reergasse.
_ Não quero, já estou destruída mesmo, agora só me basta esperar a morte. Nada nem ninguém será capaz de reerguer-me, NADA.
_ Isso é verdade, se não tem este desejo nem eu, nem sua lua ou qualquer deus será capaz de faze-la ficar de pé novamente.
_ Deus? Ora não creio em nenhum titã, não quero ninguém para me confortar, já me basta a Lua. Somente Ela é capaz de tranqüilizar-me.
_ Não irei discutir com você, independente do que crê...
_ Não passa de um qualquer!
_ Por que diz isso de mim? Quero apenas...
_ Nada, não quer nada. Pensa igual a todos; acha que preciso de “alguém” para confortar-me numa existência insignificante.
_ Não contexto sua opinião em nada crer.
_ Engana-se, creio em minha Lua, ela é o ser que me protege.
_ Mas não disse que...
_ Sim, ela é meu ópio, minha maldição, mas também é minha protetora, faz-me, com seu brilho na noite, sua elegância, uma serva, mas tenho prazer em servir minha Deusa.
_ Como seu ópio pode ser sua salvação?
_ Garanto-lhe que em outros mundos, e até mesmo no nosso, as pessoas tem suas crenças. Normalmente o mesmo deus, deusa, ou objeto de adoração dá a alegria e o sofrer, comigo não é diferente
_ Entendo menos agora, neste momento você mostrou tanto amor por sua lua, mas há poucos minutos eu entendia que tinha um ódio tão grande por ela.
_ Não tinha ódio dela, TENHO, pois meu objeto de adoração foi quem causou minha desgraça e meu sofrer.
_ Gostaria de saber o que a lua lhe fez afinal. Diga-me, o que houve?
_ Quer mesmo escutar o lamentar de uma desventurada? Tem mesmo certeza do que diz?
_ Nunca, em todo meu viver, disse algo com tanta convicção.
_ Pois está bem, se é assim que deseja.
Nunca, em toda a vida, eu havia escutado algo tão triste. Ninguém, até aquele momento tinham me contado coisas tão sérias, realmente ela estava desesperançada, era uma morta, vagando pela vida.
_ Aborreceu-se ouvindo meus lamentos? Ou ainda deseja mais?
_ Sei que não é isso que lhe aflige realmente, conte, afinal, qual fato deixou você com tanta raiva da lua?
_ Não se cansa nunca?
_ Não, pelo menos enquanto você não falar o que realmente está lhe deixando assim. Afinal tudo o que me disse, por mais triste que seja é irrelevante. Vamos, conte logo o que tanto lhe aflige.
Ela assustou-se, hesitou em contar, mas eu a pressionei e finalmente obtive uma resposta:
_ Tudo se iniciou quando ele apareceu na minha vida, foi a pior coisa que podia ter acontecido, mas tenho certeza que nada melhor poderia ter ocorrido. Nunca eu me diverti tanto, sair com ele era melhor que qualquer coisa que eu já havia experimentado. Mas a Lua acabou com minha felicidade...
_ Desculpe interromper-lhe, mas como um corpo celeste pode interferir?
_ Calma, peço que espere até o fim da história. Como eu dizia, a Lua fez com que tudo chegasse ao fim, afinal sempre fui muito fiel a Ela, e um dia, antes de conhece-lo havia prometido a meu objeto de adoração que seria sempre a melhor serva, talvez a única que eternamente manteria sua lealdade. Mas ele estava presente em minha vida, passei a esquecer de minha Deusa por causa de um mortal comum, ao invés da Lua agora eu mantinha ele na mente, nos pensamentos, em tudo o que fazia. Resolvi, para evitar de quebrar a promessa com minha adorada, afastar-me dele, e não dizer nada sobre o que sentia. Mas não consegui me segurar e, resolvi somente desabafar o que estava preso em minha garganta. Foi o que fiz, um abraço marcou nossa despedida, e, mesmo que triste, continuei ao lado de minha Lua, pois tinha certeza plena que esta me daria forças para superar tudo. Ele muito triste e já corroído internamente foi embora sem deixar marcas. Num primeiro momento felicitei-me, a promessa estava intacta, mas esta alegria durou pouco. Em poucos dias senti-me só, e agora eu nem sabia sequer onde ele estava.
_ Então é isso que lhe faz tão infeliz?
_ Sim, maldita seja minha adorada Lua.
_ Você foge da culpa e usa a lua como desculpa.
_ Mentira, Ela é perversa, foi Ela quem me corrompeu, foi Ela que me fez ficar só.
_ Não é assim que pensa... e você sabe disso.
Ela calou-se, ficou um silencio imenso, somente o barulho do rio podia ser ouvido.
_ Eu sei disso, esta Lua não passa de uma desculpa para meus erros, oh! Se fosse só sentir saudade, mas é muito mais, é uma dor que dói no peito, tão profundamente, que amarga minha vida. Se eu pudesse mandaria minha Lua pro inferno.
Vi um brilho escorrendo pelo rosto dela.
_ Oh! Como eu queria encontrá-lo e pedir perdão, mas é impossível, só há uma saída então.
Ela ia jogar-se nas águas do rio, para afogar-se, mas não permiti
_ Não faça isso - tomei-a nos braços e a abracei - porque eu lhe perdôo por tudo.