In the Rain

quarta-feira, 30 de junho de 2004

Persistir


A desistência nao me pertence, nunca se'ra parte d mim, e se encontro claramente aquilo o q quero, talvez seja por q busco, mesmo ateh as quedas, desistir é um erro forte e necessa'rio, q muitas vezes, com sabor d desgosto na boca, tenho q admitir, chegou a hora? Talvez, mas por fim, se por um lado desisto, persisto pelo outro, nao talvez na mesma burrice ou loucura, mas em um mesmo sonho!

Voltei d viagem, Estava em Macei'o, e agora volto a ativa com os posts, daki a poko devo colocaar coisas novas aki no blog para vcs. Por enquanto 'e soh

KIssus t++

P.S estou moreninha, no caso o branka d vcs^^ huahuahuahuhau

domingo, 20 de junho de 2004

A vingança das palavras


A vingança das palavras está escondidas dentro d um peito, que não quer falar ou ouvir, apenas... As palavras d um gesto doem como se estivessem prontas para explodir, mas d um gesto q nao significa absolutamente nada, porém machucou uma mente louca. São sopros leves, talvez macabros, q desdenham por entre a carne, caindo junto as feridas doloridas e irrelevantes, um sangue que nem sequer é seu. As palavres q seguiam com a rouquidão das vozes, vinham num tom serio q nunca se viu igual. Os olhos, tensos em êsatase, o sofrimento das chibatadas, das costas feridas d arronhoes cruéis, essa lembranças trouxeram a vingança, q passou a não se resumir apenas em palavras. Do peito markado com sangue, aquela conversa d anos voltara, aquela dor d mto tempo, e tudo foi programado, para dar certo, para q no fim houvesse a revanche.
Nao se soube o q foi daquele ser q sofria, se sobreviveu, se morreu, segiu por seu caminho, mas ele deixou markas, a vingança das palavras não se resumiu apenas em frases, começou com um ferimento no peito, q nao chegou a trazer a morte, pois esta só veio depois q degolou friamente a vítima, ainda após aprociar os minutos d agonia sobre a dor do ferimento no peitoral. E depois, com as mãos mancahdas d sangue e fictícea honra ele puxou pelos cabelos a peça solta do corpo, trouxe embaixo d braço. Andou pela estrada, um tom sério em sua mente, como se pudesse ouvir o silêncio. A dor da vingança também trazia perturbações, trazia remorso, ódio, raiva, e prestes a explodir lembrou da conversa rouca, lembrou q um dia o rosto q trazia embaixo do braço sorrira, e ao abaixar os olhos entristeceu-se. Sentiu-se culpado, vazio, sentiu-se fraco, e viu q era inútil, ñ pelo crime q cometera, mas por que sentiu q poderia ter feito melhor vingaça usando palavras, poderia ter feito sua vítima sofrer ainda mais.

terça-feira, 15 de junho de 2004

Essas makinas irreais chamadas pessoas


Existem pessoas q nao vale a pena. Pessoas q nao vale a pena falar, nao vale a pena ouvir, tampouco vale a pena achar algo delas. São pessoas com as qual nao se pode discutir, que querem sempre estar além d vc com suas virtudes criadas em mente. Existem pessoas, e delas, dessas loukas cheias d falsidade mescla a uma loucura q fingem ter para o mundo, dou minha voz insana e verdadeira q as ataca sutil e delicadamente seus corpos fétidos e irreais. Tolos, são o q fingem, apenas enquanto os olhos do mundo, apenas em suas mentes, os observa. Tolos, e nem vale a pena, dizer o quanto nos enche a paciência sua presença, e o quanto me deixa raivosa sua falsidade.

domingo, 13 de junho de 2004

A sua sombra se arrasta atras d mim, com uma imensa loucura... me persegue em teus lentos passos, em estranha formosura. Sua sombra me é louca, de passado, de infinidade, sua sombra me carrega nos braços, vai me matando devagar, sem q eu perceba. Foi notícia, foi sombra, passado, e nao sei por q tanto tempo isso vem restejando em minhas costas, eu já perdi, já caí, e ainda se arrasta, ainda persegue, e quem q me mate. Eu nao gosto do futuro ao lado d que eu imagino, eu nao gosto q pensem errado sobre o q eu sinto, mas eu finjo q um tapa o rasgo do outro, mas ali há sempre a sua cicatriz, q qdo parece fechar sua sombra vem abri-la com força


Esse é o típico post feito com sono +^.^=, confuso e maluko

sexta-feira, 11 de junho de 2004

Quem vc pensa q eu sou afinal??


Parecia uma piada, q riu-se sozinha, aquele sorrir irônico e indispensável. Proposta louca, dinheiro, grana, isso sim, que faria bem e mto bem, vinda em boa hora, mesmo sem os tempos serem difíceis. Mas vamos aos fatos, reais fatores, nao precisava, mas ali cobiça subia a mente, dinheiro vivo, de verdade, que pagaria sua vida boa e luxo. AH! mas não é nada, não serve pra nada, só é uma proposta, é so meio beijo, só meia mão... talvez até menos, só diversão. E nem sexo, ora isso, veja só se não é bom negócio? Proposta indiscreta? Com certeza, porém clara e sensata, cheia d certezas e lucros para ambas as partes. E ria daquilo, um riso irônico em sua revolta, que a moral não permitia o desperdício que incorporava ao pudor. E ora ora, e lucro, dinheiro luxo. Mas numa sensta burrice que acompanhava honra e inteligência a resposta não seria outra e nem havia mais no que pensar: quem vc pensa q sou afinal?!

quarta-feira, 2 de junho de 2004

Solidão



Naquela madrugada Marcel acordou chorando, e parecia que ia explodir o peito. A mãe levantou calma, deu o seio à criança, que foi aos poucos adormecendo no leito maternal, adormecendo. Depois de pô-lo no berço e olhá-lo dormir, saiu tranqüila para seu sono.
O quarto ficou vazio, silencioso, só tinha o vento batendo bem de leve na janela num tom gostoso. O bebê sentiu consumir dentro de si a solidão, e chorou, quieto, e incessante, sem ruído explodiu os pulmões berrando até lhe faltar ar, até não haver mais lágrima. Via fantasmas, tinha medo, figuras corriam pela noite, enquanto ele em meio delas estava sozinho.
Passaram anos, crescer, e a infância foi de poucas frases e amigos. Teve brinquedos, festas de aniversário, mas ganhava poucos presentes e muitos convidados. Quando lhe abatia a solidão, quase toda a noite, corria para abraçar a mãe. que carinhosa lhe acariciava os cabelos e dizia já passou, punha-o na cama e com um sorrir angelical apagava a luz para que ele dormisse com os anjos. Mas os menino apenas via imagens, no escuro, e os anjos gargalhavam maléficos... e ele sozinho em meio àquilo tudo. Marcel era bom em tudo... e não tinha nada.
Na escola bom aluno, exemplo de disciplina e educação, desastre em beleza e convivência. Poucos colegas, frases curtas, palavras monossilábicas. Raciocínio baixo, idéias vagas em meio a tanto saber e notas boas; não falava as dúvidas nem expunha as idéias.
Mesmo quando mais velho, temia andar sozinho à noite, pois a solidão quase eterna com a qual convivia trazia as criaturas que compunham medos em sua mente, musicavam frases ameaçadoras.
O tempo passou, mudou de escola e de vida, continuava com seu brilho apagado, sua feiura e olhos medrosos. Mas agora havia passado de estranho para tímido e aprendeu a sorrir de verdade também. Tinha as vezes pesadelos e solidão, mas aprendeu a se cuidar e contornar tudo aquilo. Venceu lutas e suas boas notas o permitiram passar na prova mais concorrida do melhor curso do país. Houve festa, 18 anos, tanto talento, um exemplo, até o pai que viajava sempre fez questão de prestigiar o filho. Trouxe uma corrente de prata, com um belo pingente onde havia as inicias do filho gravadas. Marcel olhou, sorriu, e chutou o abdômen e cuspiu. " Tantos anos de solidão e nem pra ser de ouro". Saiu andando, bateu a porta com força, fazendo um estrondo tão alto quanto o grito louco que sua alma deu. Caminhou sozinho naquela noite, e o vento torturava sua solidão. Entrou no supermercado, e ficou evndos eu reflexo no vidro azulado que revestia as portas. Ao ver-se ali, do outro lado do espelho teve vontade de se enforcar. Não podia, deu um soco no vidro, que não quebrou, e sob seus olhos havia fúria, e foi esta a responsável por Marcel nunca chorar na vida.
Passou algum tempo, pediu ele desculpas ao pai, voltou ao normal. Acordou cedo naquela manhã nova, fez a barba, perfumou-se, deu bom dia a mãe alegre.. Onde vai meu filho tão bonito? e a resposta veio com um sorrir gostoso. "Tenho que sair bem na foto hoje vou mudar o mundo" Naquele dia pôs inclusive a melhor roupa, andou calmamente pelas ruas, sorrindo, carregava consigo uma valise. Sentou na praça, no centro da cidade, olhou ao redor, as faces das pessoas, tanta gente e ele ali sozinho. Marcel analisou as reações de cada um, as caras cansadas, as tristes, os sorrisos falsos, as diferentes vozes, todas elas. Olhou para si, e viu ali no mundo uma série de problemas, apenas no olhar de cada ser humano.
Calmamente abriu o paletó, ajeitou-o no corpo, abriu a valise e apreciou seu brinquedo, uma mini metralhadora, nos quais os tiros foram para alvos incertos, desde que fossem pessoas. Recarregou, outra vez, estava sorrindo. Quem tentou detê-lo foi atingido com mais alegria.
Ele olhou para si, num reflexo no espelho, e desferiu um golpe machucando sua mão. Sentiu os olhares sobre si, revolta, xingamentos. Ele andou por entre os corpos, e aproximou-se de uma mulher que perguntava por quê? diante do corpo de um amigo. Chegou bem perto dela, espancou-a, até que caísse desacordada. Quando finalmente desmaiou ele respondeu triunfante: "Vim libertá-los da solidão".