In the Rain

domingo, 22 de agosto de 2004

Colocar o dedo na ferida


Talvez o tempo, talvez o vento, a poeira, s? o simples fato do rosto ser cortado pela brisa a cada passo.
Os papeis voaram, enquanto a face perplexa via as fotografias antigas, q nem suas eram. Os bilhetes, as mensagens, uma maneira d compor aquilo tudo, uma maneira d persistir em tudo. Olhar novamente, como se buscasse a dor, talvez o tempo, talvez o vento... a esperan?a... um ano, dois anos, a espera ?rdua e s?ria... q dela nunca viria uma resposta. A criancice a inf?ncia, a ferida, o ver, o n?o poder encarar, as l?grimas, q nunca cairiam por alguem in?til...
As fotos voaram... o vento deixou q a m?sica melanc?lica curasse o sorriso desordenado... o frio... o vazio... o quieto... a voz... o sumisso... a dist?ncia... as id?ias incompletas...
N?o poderia esperar, pois se cansaria, pois nunca teria como alcansar aquilo. O passado... o vento... e nada mudou, mas por q ainda insistir em ferir-se... vendo fotos? Fotos t?o atigas e cheias d dor. Fotos q nem eram suas... Fotos q o vento levaria embora, para sempre...

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