Sinto, novamente
o perfume da tua boca.
o toque do teu veneno quente.
Inspiro por ti, que há pouco conheço.
E no fundo dos olhos teus,
no calor dos braços teus, adormeço.
Dentro da lembrança,
um sorriso de menino
os olhos de criança.
Em cada palavra,
verso, gesto.
Em cada instante, segundo.
E não me são do pensamento,
nem liberta a memória.
Mais uma vez,
mais um instante.
E sempre, e sempre,
novamente.
Não serei iludida,
tampouco traída.
Olharei mais uma vez
falarei, certamente,
e quanto entenderes, finalmente,
repetirei para que entendas bem.
Nem tola,
nem enganada,
nem falsa,
nem inimiga.
Serei apenas eu.
Não fingirei,
nem perdoarei.
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