In the Rain

quarta-feira, 26 de janeiro de 2005

Alguma coisa distante, vem num segundo para me soprar palavras nas orelhas. O tempo
corre, devagar em sua velocidade astrondosa, como se quizesse me enganar. Ele acha
que pode fazer isso comigo, tenta me prender, tenta a cada dia me confundir.
O telefone antigo está guardado com cuidado nas páginas da agenda, disfarçado de
nada, de insignificante, disfarçado de comum. Não há paginas rasgadas num livro
novo, não há pedaços perdidos numa história antiga, não há final feliz naquele
livro velho, aonde está anotado o telefone.
O presente sobe pelas paredes comigo, deixando um novo nome perecido e uma historia
diferente que começou agora. As distâncias estão equivalentes, o céu está chuvoso,
o rosto está vermelho, queimado pelo sol quente que veio antes da tempestade.
Nào há passado sem presente, não há nada sem o tudo, não há história sem ter
algumem p/ conta-la ou para vive-la.
Há coisas novas pra escrever, q não são nada mais do q um sonho escrito em
tristeza, a alegria de uma antiga decepção, o sonho de um novo caminho. A história
é assim mesmo, os livros se repetem em diferentes e novos cliches, se repete até
que percamos as contas, se repete até o final feliz, ou até a morte (muitas vezes
injusta) do protagonista.

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