In the Rain

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2004

Notícias


Um dia sem noitícias foi o suficiente para deixa-la em pane. Tentou aquietar-se, mas era até impossivel. Ela andava meio curvada naquela tarde, de um lado para outro, tonta pela sala. Ouvia, as vezes, um sonzinhu produzido pela própria cabeça, o som do telefone. Andava confusa, corria de lá pra cá, de cá pra lah, mais rápido, mais devagar, sentava, abria a geladeira, comia algo, pães, doces, salgados, tudo com sabor novo d angústia. Levantava-se, imapciente. Olhava para o telefone, inquieta, nada. Foram umas duas três horas... Esperou até quase q a eternidade... nada. Pegou o aparelho com esforço, pensou, memorizou, mas colocou-o novamente no lugar, estava mais do q aflita. Pensou em sair de csa mas... e se ligassem justamente naquela hora? Ficou apreensiva, ele tocou, ela atendeu-o e fez uma voz bem natural "pois não?". a mulher do outro lado parecia nao ouvi-la e desligou rapidamente. Foram indo as horas, não podia nem dormir pensando no q falaria ao telefone. 27 horas sem notícias eram contadas a frio. Ela mal podia fazer algo.
Outro dia se passou, ela enlouquecia, 53 horas. 53! Absurdo. Ela começava a enlouquecer, devagar. Ia deixando d comer aos pouquinhus,e, de repente, atacava tudo oq via pela frente. Esperou, fria e esperançosamente. o telefone mal tocava, e as pessoas do outro lado pareciam não ouvi-la. Ela queria falar com ele, queria até d +, tentou ligar, tomou ar e coragem, ninguém em casa. Nenhuma voz.
A casa foi ficando mais triste sem noítcias dele, mais quieta do q já estava, há dias q nem sequer abria-se a porta da frente.A chave moveu a fechadura e alguém entrou ali. Ele por ali chegou, sem aviso prévio e abrindo um sorriso enorme no rosto dela, já cheio de esperanças. Tentou toca-lo mas ele a ignorava, como se não sentisse bem aquelas mãoszinhas aflitas e subia as escadas para o quarto dela. Ele, então, abriu o guarda roupas, e pegou um vestido. "eu sinto falta de você no dia em q usou esta roupa." lamentou. Ela pensava, por q sinto sua falta, eu estou aqui. Ele completou "por q? Por q vc me deixou no dia do ascidente? Vc era tão jovem e bonita, por q?" Ele cheirou o vestido, e sentiu um perfume q ela sempre usava. Ela olhou-o, de longe, e chorou, devagarzinhu, sentindo as lágrimas caírem de dentro de si. Sentiu-se longe, e não conseguiu toca-lo. Esfumaçou-se no vento, e sumiu, sem sequer ouvir o telefone tocar.

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