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Era uma carta, q chagava nas maos geladas e anciosas. Abriu veloz, tremia ateh. Leu, releu, desacreditou. Nao achou nenhuma palavra q pudesse lhe dar notícias, nenhumazinha. Procurou + uma vez, mas era um texto tao pekeno, quase q um bilhete. Nao havia nada! Pareci ateh brincadeira. Nao pode ser! pensava. Esperara meses por aquele pedacinhu de papel com linhas mal escritas. Mas era persitente, e nao desistiria assim, facil, nao daria tdu a perder depois d uma batalha tao grande. Pedou uma folha, e anotou rapidamente um rascunho.
"Peço q seja breve e direta na proxima carta, estou farta de suas desculpas tolas e dos teus pensamentos infudáveis. Manda-me algo explícito, nao linhas tortas sem sentido." Rabiscou uma assinatura tosca e enviou cmo telegrama para a rua do Alienista, 30. Na semana seguinte já obteve resposta, num curto bilhete:
"Venho, para dizer-te q sabes bem quais sao meus problemas, e aquieta-te e espera, se desejar, senao, eskeça e procure novos sentidos para tua vda"
Ela revoltou-se, pegou uma folha grande e escrevou, algo um pouko mais longo:
"Ja chega desta tua repentina mudança contante, estou cansada d teu jeito tolo d agir, e da forma com q fala comigo. Estou farta d ser tratada desta forma. Custaria c fosse mais dócil? Para q tanta agressividade, pensei q amigas fossemos. Cansei d ouvir teus choros tolos e tua risadas sem sentido, cansei d esperar por uma resposta tua q nem chega bem escrita. Cansei d ti, cansei da tua forma louca de agir, cansei das tuas cartas, e da forma com q me falas o q pensas. És louka, e nao sabes agir bem. Eu sinto muito, mas nao aguento mais ouvir tuas auto-torturas.
Nao me leves a mal, mas eu sinto muito."

Naquele memso dia ela pos a carta no correio, q chagraia poukos dias depois, ateh rua do Alienista 30. Abriu a carta anciosa pela própria resposta. Mas desta vez fikou triste em saber q estaria sendo abandonada por sua grande amiga.