In the Rain

segunda-feira, 29 de novembro de 2004

Perdas e Danos


A rua é deserta, fria, me é triste a visão do quieto. Não há nada adiante, não há imagem alguma em minha frente, não há futuro para quem não teve passado. Hoje eu saí mais tarde, vazia era a rua, ninguém, nem o resto da minha vida, nem o final da minhas busca.
Desci a ladeira, a face pálida de espanto, lá embaixo ele já passara, o bonde, se esquecera de mim, justo eu, que por anos o tamara todos os dias. Eu sempre o abraçara, ia a viajar, sem medo ou rumo, sorrindo.
Ando ainda, chutando algumas pedras pequenas, olho para baixo... é tão triste... é melancólico... este estranho... silÊncio.
Já não há o que me reste, não há mais porque olhar para frente... perdi tudo! A juventude, a vitalidade, mesu sonhosm a busca, tanto que já me falaha a memória afetada pelas sombras. A vida já me fartou muito, agora ela se vinga, sem piedade farta-se de mim.
SEnto-me acompanhado do nada na calçada, afogo-me nesta minha doença. Já me bastam as frustrações que vivi. Estou fartom estou sentado quieto, a assistir meu fim. Chega! EU não quero nem tentar...

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