In the Rain

sábado, 6 de março de 2004

Torturas.


Era ferro, q penetrava na sua carne viva, e era tao sutil q nem escorria sangue. Era gelada a ponta do metal, e ia perfurando até q pingasse um vermelhor forte. Sangue vindo da alma. E ainda segurava, e sentia as vozes na sua mente. A dor mais forte, tao forte, q nao saia nem seguer com um gemido. Os olhos trêmulos nao deixavam pingar meia lagrima, as maos espremiam-se para tentar acalmar-se. Enqunato isso a pontinha do labio era mordiscada. O ferro entrava, cruel, perfurando seu espírito, q fiacara muito tempo petrificado. O ferro parou na pele, rasgada, e o sangue quente manchava sua face branca. As maos tentaram acalmar-se, mas continuava a doer. O musculo do rosto era rígido, e tecia toda a dor q aquele corpe fragil tentava suportar.
O torturado cessou, e carinhoso tirou-lhe o ferro infincado. Olhou-a, triste, cheio d dó, estancou o machucado, enquanto ela agonizava em seus braços. Suas maos tomaram um toque leve enquanto ele lhe cuidava da ferida. Foi calmo, e nem parecia o memso q akabara d friamente tirar-lhe sangue e gritos sufocados d dor. Ele fez um curativo, e disse palavras d consolo para aquela face meio desesperada, meio confusa, e meio morta. Acaricio-lhe o rosto e pediu desculpas. Foi tão doce, tao sério e formal, e a fez sentir a seda d suas palmas.
Mas nao tardou uma hora, e ele foi menos amigo, inficnou-lhe o ferro outra vez, para sentir o sangue molhar-lhe memso q levemente. Não sabia se sentia prazer, mas no fundo também sofria. Tentou ser dócil depois, mas nao consegiu. Ela foi embora, sem gritos, apenas agonizando em seu braços. Sugiu um fio d sangue perto d sua boca, enqaunto as maos caiam para os lados flácidas. Ele olhou-a, e sentiu fluir uma tristeza. Chorou, sem parar, e pediu desculpas verdadeiras... mas era tarde demais.

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