In the Rain

domingo, 11 de agosto de 2002

Avós, pais 2x


Hoje é dia dos pais, um dia q eu acho bem loko pra homenagear essas pessoas, q sao importantes nas nossas vidas...
Infelizmente minha relação com meu pai não é das melhores, mas de qualquer forma... Feliz dia dos pais...

Bem, tb nao poderia eskecer do Ikari.. parabéns papai ^^

Mas eu queria fazer uma homenagem aos avós, que sempre mimam os netos, (talvez pq nó nao vivamos com eles), mas estes são d+ O pai da minha mami, nossa eu adoro ele, e nao me vejo crescendo sem ver ele me chamando d princesinha ^^, nao vejo minha infânci sem comer o queijo q ele derretia no café pra mim... e pra minha prima tb...

Meu outro avó, nao está mais neste mundo, foi melhor pra ele, não tenho tantas recordaçoes boas, pois nao tivemos tanto contato... Mas vou deixar um texto, q fiz no dia em q fui ve-lo no hospital... qdo eu realmente me entristeci, e me dei conta dos fatos... eu nunca chorei, talvez pela falta d união, nem sinto tanto sua falta... mas ainda lembro do olhar alegre dele dando um pedaço de bife pra minha canina querida...

O Último Adeus
Denise Regina Szabo 03/05/2002

Uma cena que os impressionou, os corroeu e os fez refletir.
Com os olhos fechados o homem dormia, muito profundamente, e respirava com dificuldade. Sofria, e não era pouco, nem a pouco. Aquele que fosse capaz de entrar em seus sonhos poderia ver claramente que ele não queria mais a vida, era para a muito, estar longe, num local onde seria impalpável, mas certamente, melhor que aquela cama, aquele quarto, aquele sonho...
Ele dormia... dormia... dormia... não só naquela noite mas já a vários dias. Nada seria capaz de acorda-lo, nem a mais doce música... nem o mais sórdido som...
Seu sono era amargo, não mais era possível ver doçura , era um dormir pesado, triste, deprimente...
Naquela noite a casa estava vazia, muito diferente de antes. Outrora podiam-se ver visitantes e curiosos que queriam apreciar o sofrer, mas naquele momento não havia nenhuma alma ali... nenhuma...
Tantas lembranças, tanta vida, tantos vícios, tantos problemas, tanta birra, tanta liberdade... tudo agora é passado, hoje seu destino e dormir e viver as conseqüências de seus próprios atos.
Viveu anos, saúde boa e forte, porém estragada, agora pode-se apenas lamentar por seus sonhos, seu triste sonhar.
A noite chegava ao fim, ninguém até então havia ido visita-lo.
Um menino entrou no quarto, tentou conversar com o doente, obteve o silêncio como resposta, mas em sua mente vieram algumas palavras, só o menino podia compreende-las, mais ninguém... uma menina adentrou o recinto, tentou também falar com o pobre sonhador, mas a ela nem palavras vieram a mente, somente um desconforto na alma e uma tristeza interna. Depois de assistir ao sonhar as crianças disseram "tchau" e retiraram-se do quarto. Em seus doces e pequenos rostinhos estava uma expressão melancólica, de quem quer chorar, mas não pode...
"Tchau", foi uma palavra tão simples, tão calma, tão doce, mas soou, tristemente, como um último e doloroso adeus...

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