In the Rain

domingo, 28 de julho de 2002

Mto bom ^^

Nossa, faz tempo, q meu fim d semana não era tao divertidu, nao q os encontrosds d antes fossem chatos, mto pelo contrário, mas, o niver da misa e o encontro d domingo (q só foi o povinho do abc) foram bem legais, principalmente o aniversário> Fazia tempo q eu nao vai tanta gente conhecida junta ao mesmo tempo. ^.^ Presisamos fazer esse tipo de coisa MTAS e MTAS...
Tipow eu não tenho mto o q dizer por odizer, talavez por q eu esteja bastante contente, c eu começar a escrever coisas "mais produtivas" vou akabar lembrando de coisas q nao tou afim d lembrar, portanto eu fiko por aki....

Se vcs quis quiserem ler algo mais produtivo aki vai um texto antigo meu ^^

Horizonte
(11/06/2002)

- Você já esqueceu? Ou continua fingindo?
- Talvez eu tenha esquecido...
- Talvez não...
- Quem pode saber? Ninguém, creio, nem eu... nem você.
- Você faz igual a mim, sabe e finge não saber. Eu sempre soube, mas quis me enganar, e, quando admiti era tarde, eu poderia ter esperado menos.
- Talvez...
- Talvez é muito vago.
- Se não fosse não viria de mim...
- Eu sei, mas é tão vago que aflige . Novamente você escapa por entre meus dedos, parece inacreditável.
- Pois acorde do sonho e acredite nos fatos.
- Mas quero dormir, meu desejo é não ter que encarar a realidade.
- Você não pode dormir enquanto não acordar.
- Talvez, eu diria.
- Somos mesmo, em pequenos pontos, semelhantes.
- Talvez seja isso que não tenha nos unido, os opostos se atraem, não somos opostos.
- Quem sabe até sejamos.
- Ou não
- Você de repente ficou tão pessimista, o que houve?
- Meu otimismo cansou, mas não quero que ele canse, quero que seja imortal e que nunca tenha fim, mas parece impossível.
- Pode ser que seja... ou pode ser que não...
Ondas banharam a praia e molharam os pés.
- Veja o horizonte, ele ainda insiste em me mostrar sua imagem, eu sempre acabo te encontrando, mesmo que seja muito além dos devaneios.
- Vejo o horizonte, ele não quer que eu encontre seus olhos, seu desejo é que eu lhe perca. Sempre que lhe procuro não consigo enxergar-lhe, a vida não quer nos deixar juntos, e tenho que entender isso, finalmente...
- A vida? Ela engana tanto e você ainda confia nela?
- Quem sabe não seja vida que esteja nos separando, e sim você...
- Eu? Por que diz isso? Eu sempre...
- Você nunca, eu diria, nunca quis e não assumiu...
- Mentira sua, eu queria, mas justifiquei meu querer para torna-lo oculto, para mim e para você.
- Querer, sim, eu sei que você queria, minha intuição me falou. E ela me disse que havia algo de errado. Foi por isso que lhe enviei aquela carta.
- Talvez eu quisesse...
- Talvez? Ou sim?
- Não sei responder.
- Me desculpe, mais uma vez...
- Desculpar?
- Sim, eu errei ao te julgar, fiz suposições, elas estavam erradas.
- Poderiam até estar, ou não...
- Eu sei o quanto era importante para você, agora não posso dizer se ainda é, pois perdemos um pouco do contato amigo, mas quando conversávamos eu podia entender o quanto significava para você. Eu ainda entendo, mas eu quis fingir não entender para tampar uma ferida. Para justificar os seus atos, para ocultar minha tristeza. O tempo correu, e suas pernas foram muito velozes, o suficiente para que levasse não só minha alegria, mas também uma amizade, que, pelo menos eu, acreditei que existia. Num momento de tolice distorci pensamentos que estavam concretos em minha mente. E por que o fiz? Por tolice, talvez, mas não sei bem qual foi o motivo, ou quem sabe eu saiba, e não queira dizer.
- Talvez a tolice não justifique seus atos.
- Mas ela pode justificar, eu posso usa-la para fugir. Mas não pense que me arrependi de ter lhe dito tudo aquilo, isso nunca, só peço desculpas por pensamentos distorcidos por uma raiva com fundamento.
- Você de nada sabe.
- Sei, não de tudo, mas de alguns fatos, talvez sejam muito poucas, mas o suficiente para eu saber meus erros e acertos.
- Então me diga, o que você está supondo agora de mim, já que gosta tanto de supor.
- Seu místico foi-se por enquanto, faz um tempo que não o ouço falar de tais assuntos, você achou que era melhor, pelo menos por uns tempos, deixa-lo de lado.
- Pode ser que você esteja sem a razão.
- Mas eu posso estar certa, pois nunca o vi aceitar tão bem as mudanças. Mas não quero discutir isso...
- E mesmo que desejasse, que diferença isso faria agora?
- Nenhuma creio eu, só queria que soubesse que eu ainda me preocupo com você.
- Comigo? Ora não perca seu tempo, eu não preciso que se preocupem comigo.
- Sim, me preocupo, por baixo de sua carapaça existe uma nova pessoa. Sei o quanto você mudou, mas sei também que continua o mesmo.
- Não compreendi.
- Então olhe para si e compreenda. O que está havendo afinal? Nem mais amigos somos.
- Quem disse isso?
- Sua fuga.
- Minha fuga?
- E minha intuição, e acredite, isso não foi suposto por mim.
- Por que resolveu me falar isso só agora?
- Porque está pesando muito, as palavras não conseguem mais ficar guardadas dentro da boca. Volte a ser a pessoa que conheci, que nossa amizade volte, chega destas fugas.
- Eu...
- Não diga nada agora, pense e reflita, e só me fale o que está realmente acontecendo quando puder me ver de verdade, e olhar nos meus olhos.
- Mas...
- Neste momento eu queria apenas um abraço seu, sei que não será igual ao daquele dia, pois os sentimentos mudaram, mas que seja sincero, que seja amigo.
Nada mais foi dito, eles se abraçaram, o vento gelado cortou os corpos e o mar molhou os pés, talvez tenha sido um abraço sincero, talvez...




Beijos pra todos^^

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