In the Rain

sexta-feira, 9 de julho de 2004

Decepções.


Aqueles olhares q envolveram seu rosto, num conjunto com certos defeitos mínimos, descartados d imediato por olhos alucinados a sua procura. Mas daquela vez não foi tolo em idealidazar a figura da mulher, via defeitos, embora os ingnorasse. Seus olhares femininos q buscavam achar algo mais na alma estavam sempre presentes, e ele os buscava incessante. Chegaram, no começo, a trocar duas ou três palavrinhas rápidas, e assim tão simples foi mas d letra em letra, frases, discursos, longos assuntos. E aquele olhar lindo, perfeito, q sempre a acompanhava, olhar d memina-moça-mulher. E bons assuntos, porém péssimos amigos tinha ela, gente estranha, desleixada, desteminda; eram desinibidos, porém, d conversa não tão interessante. Mas olhos d mulher, olhos envolventes... e eram os olhares dela q ele procurava, nao os alheios, os dos q a acompanhavam.
E belas mãos ela tinha, percebeu apenas depois d muito lhe falar, pois ela buscava comunicar-se com elas tb. Pele limpa, bem feita, idealizada. Mas houve um dia q ela falou alto, falou demais, e sua voz o irritou, pela primeira vez. Mas o q era uma vez em meio a tanto q dizia, a tanto q se conheciam? E assim foi e foi... até a primeira tragada q ela deu, bem na frente dele, o primeiro cigarro, a primeira ruga q nunca existiu em verdade, mas ele viu se formar no rosto perfeito, junto ao olhar maravilhoso. Ela engoliu a fumaça, e soltou pelo nariz, tissiu, não tinha costume, mas queria fumar. Uma duas, três, e a pele irrugava-se cada vez mais, e tudo ficou feio, como se o conto de fadas parecesse mentira. Ele olhou para o lado, em imenso desespero... "me deus, o que é aquilo" pensou... E correu, ela sentada, em frente a ele, sorrido, mas um sorriso envelhecido, negro e desdentado. A pele seca, enrrugada, os olhos lindos... destruídos em meio ao rosto nojento. Ele correu na direção dela, e ela abriu a boca para falar algo, e dali, o cheiro, morto, d fumaça. Cheiro q não vinha só da boca. Ele inspirou akilo, o corpo, dele também vinha o odor, e ele contorcia-se, e corria em direção a ela, como louco, querendo fazer algo. Ela sorriu novamente, desta vez d forma mais alegre, morstrando mais os dentes escurecidos, e ele pulou sobre ela, derrubando-a deitada no chão, e carinhosamente, com as mão trêmulas, foi sufocando-a, tirando o ar, e ela contorcia-se, mas não podia nem gritar. O ar começou a faltar, a pele enrrugada q ele via parecia voltar a ser límpida e bela, as mãos deixaram cair e rolar o cigarro, e ele, como milagre, viu pálidos os olhos bem feitos. Ele levou até ela a morte, e enquanto os curiosos, q tentanram impedir o ato o chingavam, os amigos choravam, e alguns pegavam pedras para linchá-lo, ele aproximou-se da face dela já bonita, deu-lhe um último tão sonhado beijo... sugando o último sopro d vida, e deixando-a bela para sempre.

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