In the Rain

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2006

Volto para meu isolamento, para este mundo de letras e loucuras.
Estou nitidamente divida entre o abismo e a correnteza.
Largada sobre as lembranças comuns de pessoas normais. Despejada sobre
as mesmas conversas já condenadas. Torno-me nítida e arrogante. Largo-me, nas
horas, destas algemas infames para ser isca e produto subsequente.
Espero estagnada na violência minha. Ensurdeço-me aos poucos para
fugir de mim. Mato-me na palavra, decepciono-me a cada loucura que retiro.
E você? Que está drogado, imundo e largado sobre seus próprios
ossos? Eu já vi tantas coisas, essa pareceu unicamente vazia e sem
conseqüências. Isso vai te matar! Vai te destruir, te jogar para fora de
si. Piada infame já que é seu desejo, eu sei.
Todos estes comprimidos e ninguém olha para você. Todas essas frases
feitas, e ninguém olha para mim... Você é apenas mais um. Só mais um, e nada
vai mudar isso. Outro pequeno lixo infantil que procura uma saída.
Pode chorar a vontade, rir, morrer, ninguém nunca vai olhar mais de
uma vez para você... apenas para você.

04/02/06

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