In the Rain

terça-feira, 7 de janeiro de 2003

Tudo retorna...

E você voltou,
as promessas ficaram esquecidas,
vejo que novamente me deixou.
Tanto tem acontecido,
me deixado feliz.
Promessas, que o vento levou.
Promessas, ingênuas.
ele lembrou-se,
fingiu esquecer,
ela esqueceu-se
deixando o novo dia nascer.

Sonho tolo de criança,
Guardando cada passo.
E num surto de lembrança
a promessa.
Por mais que a tolice padecesse
ainda fiavam os vestígios;
E como se um de nós esquecesse,
aqueles sonhos antigos.

Sou nova, cresci,
mas a menina, quieta
cheia de ingenuidade ainda existe aqui.

Onde estarão os meus arrependimentos?
talvez mistos aos seus?
ou escondidos nos obscuros pensamentos?
Ainda vou lhe encontrar.
mas do que adianta ter-lhe ao meu lado
se aqui você finge não estar?

Sou menina, mulher esquecida nos acontecimentos passados;
sou eterna, aprendiz do novo viver.
Menina do futuro e presente mesclados
Mulher de fazes, corajosa em cada amanhecer....

Mulher, forte,
e não pense que esqueço.
Menina, em busca de forças.
tudo volta ao começo.

Não deixe-me ao vento,
pois em cada voar,
em cada lamento
cada lembrar,
junto vem o frescor da nova era,
e naquele rancor escondido do passado negro,
junto virá outra primavera.
junto virá outro inverno sangrento.

Ficarei quietinha, escondida no amanhã.
serei chata, perseguirei.
Assim nunca voltará a mexer com meu viver..
A fúria fica em mim,
Um dia ela encontra o destino,
um dia ela pode aparecer...

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