In the Rain

quarta-feira, 4 de dezembro de 2002

De que adiantou?

De que adiantou olhar tanto pra você?
De que adiantou fugir de mim mesma?
Correr para te ver
falar pra você.
E parece que me esnoba,
fica aí, falando coisas, enrolando.
Rodeios, que tanto persistem em suas palavras.
De que adiantou falar,
expressar os problemas?
Parece que nada você quer,
e o que é importante pra mim
vale algo pra você?
Pouco adiantou fugir daquele que me tentou.
De nada foram úteis aquelas fugas.
Agir por instinto? Por que não?
Agir por agir...
De que adiantou ser sensata?
Ser santa, ser eu?
Quanto me custaram aquelas malditas palavras,
quanto me machucaram aqueles malditos versos?
E você, que nada quer,
que nada diz, que não quer dizer.
Quando o encontrar talvez tenha uma resposta?
Ou terei apenas mais uma pergunta?
De que adiantou, encarar a realidade?
De que adiantou fugir naquele instante?
De que adiantou correr em sua direção?
De que adiantou fugir de seus olhos?
De que adiantou correr de você?
De que adiantou negar até o fim?
De que afinal? De que adiantou?
E nada parece obedecer, sou eu,
sou ela, sou... sou apenas uma.
E DIGO, mais uma vez. Não pode doer, e não vai doer.
E digo, q preciso passear, preciso entender, preciso olhar.
Respostas? Nem sei se terei.
Vou correr, só, no campo, procurando as respostas,
ficando com mais perguntas...
De que adiantou?
Será que vale a pena?

E nada parece obedecer, sou eu,
sou ela, sou... sou apenas uma.
E DIGO, mais uma vez. Não pode doer, e não vai doer.
E digo, q preciso passear, preciso entender, preciso olhar.
Respostas? Nem sei c terei.
Vou correr, só, no campo, prokurando as respostas,
fikando com mais perguntas...
D q adiantou?
Será q vale a pena?

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